O assassinato de Marielle Franco e Anderson Pedro Gomes
No dia 14 de março, a vereadora Marielle Franco, do PSOL, e seu motorista, Anderson Pedro Gomes, foram assassinados a tiros no bairro do Estácio, no centro do Rio...
No dia 14 de março, a vereadora Marielle Franco, do PSOL, e seu motorista, Anderson Pedro Gomes, foram assassinados a tiros no bairro do Estácio, no centro do Rio.
O caso segue sem solução, o que é bastante ilustrativo da incompetência do estado para evitar e elucidar crimes.
A polícia chegou a deter um suspeito dos assassinatos, o ex-PM e miliciano Orlando de Curicica. Ele a princípio confessou os crimes, mas depois afirmou que havia sido coagido a assumir a autoria.
Também foram levantadas suspeitas da participação de deputados estaduais do MDB do Rio, que passaram a ser investigados.
No campo político, o PT tentou aproveitar-se da atenção que o caso despertou.
O partido tentou ligar o assassinato de Marielle a uma suposta escalada autoritária no Brasil, que miraria minorias e militantes de movimentos sociais — a vereadora era negra e homossexual.
A pirueta final era usar o caso para chegar ao “cerco ao companheiro Lula”.
O assassino ou assassinos de Marielle Franco e Anderson Pedro Gomes precisam, é claro, ser identificados e punidos.
Mas isso vale também para os demais 60 mil homicídios que ocorrem anualmente no país.
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