“Incessante perseguição política”, diz líder da oposição sobre inquérito da PF
Rogério Marinho (PL-RN) acrescentou que acredita no "restabelecimento da verdade" para encerrar narrativas "desprovidas de suporte fático"
O líder da Oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), marcou posição sobre o indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro pela Polícia Federal após a deflagração da Operação Contragolpe. Segundo ele, o indiciamento “do Presidente Jair Bolsonaro, do Presidente Valdemar Costa Neto, e de outras 35 pessoas, comunicado na presente data pela Polícia Federal, não só era esperado, como representa sequência ao processo de incessante perseguição política ao espectro político que representam”.
Marinho também projetou expectativas sobre o papel da Procuradoria-Geral da República no processo. Ele espera que a PGR “ao ser acionada pelo Supremo Tribunal Federal, possa cumprir com serenidade, independência e imparcialidade sua missão institucional, debruçando-se efetivamente sobre provas concretas e afastando-se definitivamente de meras ilações”.
Marinho ainda afirmou que confia no “restabelecimento da verdade” para encerrar narrativas “desprovidas de suporte fático”.
“Ainda, ao reafirmar o compromisso com a manutenção do Estado de Direito, confiamos que o restabelecimento da verdade encerrará longa sequência de narrativas políticas desprovidas de suporte fático, com o restabelecimento da normalidade institucional e o fortalecimento de nossa Democracia“, concluiu.
O que Bolsonaro disse
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) também quebrou o silêncio nesta quinta-feira,21, após ser formalmente indiciado pela Polícia Federal (PF) sob acusações de tentativa de golpe de Estado, organização criminosa e atentado contra o Estado Democrático de Direito.
“O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, declarou o ex-presidente.
Bolsonaro reforçou que a PGR será determinante na próxima etapa do processo. “Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, afirmou.
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Comentários (2)
Fabio B
21.11.2024 17:23Defendendo o patrão, Valdemar, kkkk
CLAUDIO NAVES
21.11.2024 17:10No alvo !