Europa tenta evitar fragmentação e se unir em defesa da Ucrânia
A possibilidade de uma coalizão internacional, sem a presença dos Estados Unidos, para conter as intimidações russas está sendo debatida no nordeste da Europa
A possibilidade de uma coalizão internacional, sem a presença dos Estados Unidos, para conter as intimidações russas está sendo debatida no nordeste da Europa.
Países como Polônia e Reino Unido ampliaram suas defesas aéreas para incluir o oeste da Ucrânia, permitindo que o exército ucraniano se concentre na defesa de Kiev e das áreas próximas ao front.
Embora ainda não seja uma realidade, essa estratégia tem sido discutida como uma forma de enfrentar a agressão russa.
Pela liberdade da Ucrânia
Um grupo de líderes europeus e canadenses, incluindo o ex-presidente da Estônia Toomas Hendrik Ilves, publicou um apelo para que as nações unam forças em apoio à luta pela liberdade da Ucrânia.
Além de assistência militar direta, eles sugerem armar a Ucrânia para garantir sua vitória, financiando esses esforços com ativos russos congelados.
Entre os signatários estão figuras como Ben Hodges, ex-comandante do Exército dos EUA na Europa, e Ben Wallace, ex-ministro da Defesa britânico.
Ataques aéreos contra alvos civis
Enquanto isso, a Rússia aproveita a incerteza política global para avançar em território ucraniano e ampliar ataques aéreos contra alvos civis.
Relatos controversos indicam que mísseis balísticos intercontinentais (ICBM) foram usados pela Rússia na Ucrânia.
Apesar das perdas significativas, Moscou continua pressionando com ataques que visam desestabilizar a infraestrutura crítica ucraniana e desencadear uma nova onda de refugiados.
Ameaça nuclear
A administração russa intensifica sua retórica ao aprovar uma nova doutrina para o uso de armas nucleares, sugerindo que qualquer apoio militar efetivo à Ucrânia pode levar a um conflito global.
Essa narrativa busca dividir a Europa e enfraquecer sua posição enquanto espera por possíveis negociações entre Trump e Putin.
Fragmentação europeia
O cenário geopolítico europeu enfrenta um momento crítico de fragmentação e vulnerabilidade diante das ameaças autoritárias.
Países como Alemanha e Áustria estão economicamente abalados e politicamente instáveis, enquanto regiões ao redor do Mar Báltico, lideradas por Polônia e estados bálticos, mostram-se mais dispostas a formar uma coalizão proativa.
O debate sobre o fortalecimento militar europeu é urgente. Os especialistas recomendam que os países do continente destinem pelo menos 3% de seu PIB para defesa, preparando suas forças armadas para potenciais conflitos sem o apoio direto dos Estados Unidos.
Este movimento é visto como essencial para reafirmar a soberania europeia em um ambiente cada vez mais incerto e desafiador.
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