Descoberta arqueológica alegando que ‘Jesus é Deus’ é feita em Israel
Após sua descoberta, o mosaico agora está em exibição em um museu nos Estados Unidos, marcando um novo capítulo em sua longa história.
Uma importante descoberta arqueológica trouxe à tona um mosaico antigo, datado de aproximadamente 1.800 anos, encontrado na prisão de Megido, Israel.
A peça de 177 metros quadrados exibe a inscrição grega antiga que menciona “O amante de Deus Akeptous ofereceu a mesa a Deus Jesus Cristo como um memorial.”, indicando que os primeiros cristãos já acreditavam na divindade de Jesus naquela época.
Após sua descoberta, o mosaico agora está em exibição em um museu nos Estados Unidos, marcando um novo capítulo em sua longa história.
O mosaico de Megido não é apenas significativo por sua antiguidade, mas também por suas representações artísticas.
Ele inclui uma das mais antigas imagens de peixes, possivelmente fazendo referência à multiplicação dos peixes na Bíblia.
Essa obra esteve preservada sob a prisão desde sua descoberta em 2005 e agora foi emprestada para um museu em Washington, DC, onde permanecerá até 2025.
Significado do Mosaico de Megido
Considerado por muitos especialistas como uma das maiores descobertas arqueológicas em anos recentes, o Mosaico de Megido traz novos insights sobre as práticas e crenças dos cristãos primitivos.
A inscrição é a primeira evidência arqueológica conhecida que menciona a expressão “Deus Jesus Cristo”.
Essa peça não apenas contribui para a compreensão histórica do cristianismo, mas também serve como um testemunho das interações sociais da época.
A essência do mosaico está em suas inscrições, que mencionam não apenas figuras cristãs, mas também um oficial romano chamado Gaiano, que financiou a instalação.
Este detalhe sugere a possível coexistência pacífica entre cristãos e romanos durante um período geralmente associado a conflitos intensos entre estas duas comunidades.
Papel das mulheres identificadas no Mosaico
Outra revelação importante do mosaico são os nomes de cinco mulheres que aparecem na inscrição: Akeptous, Primilla, Cyriaca, Dorothea e Chreste.
A presença dessas mulheres indica o papel significativo que desempenhavam na igreja primitiva, um fato muitas vezes negligenciado na história. Akeptous, em particular, é mencionada por sua doação, destacando como as mulheres também eram patronas importantes.
Entretanto, as razões exatas pelas quais essas mulheres foram imortalizadas no mosaico ainda são obscuras.
As especulações variam entre sugestões de que elas poderiam ser benfeitoras, mártires ou figuras de relevo por algum outro motivo, um aspecto que ainda requer mais investigação para se compreender em sua totalidade.
Mosaico está nos Estados Unidos
A transferência do Mosaico de Megido para um museu nos EUA foi um processo complexo que envolveu sua extração cuidadosa e a criação de várias seções para o transporte.
Esses esforços foram essenciais para garantir sua preservação integral durante o transporte e a posterior exibição. No entanto, o movimento para exibição internacional não ocorreu sem críticas.
O Instituto de Antiguidades de Israel enfrentou contestações por permitir que uma peça de tamanha relevância histórica fosse exposta fora de Israel.
No entanto, o empréstimo foi permitido dentro dos parâmetros legais, um ponto que alguns acadêmicos defendem como um meio de divulgar e estudar a importância da peça em um contexto global.
Futuro do Mosaico de Megido
Após sua estadia nos EUA, o mosaico está programado para retornar a Israel, onde será colocado permanentemente no local original de sua descoberta.
Essa relocalização não apenas honra sua origem, mas também proporcionará uma oportunidade permanente para visitantes do mundo todo apreciem e aprendam sobre a história dos primeiros cristãos.
A exibição do Mosaico de Megido em um renomado museu oferece uma rara chance de analisar a fundo as raízes do cristianismo e o impacto social da época.
Ele convida estudiosos a reinterpretar a história antiga, destacando como as descobertas arqueológicas continuam a enriquecer o entendimento da humanidade sobre seu passado comum.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)