“Lula deve a presidência a Alexandre de Moraes”, diz Flávio Bolsonaro
Senador afirmou que o ministro "interferiu diretamente nas eleições de 2022", em que Lula derrotou Jair Bolsonaro
O senador Flávio Bolsonaro (PL) afirmou nesta terça-feira, 19, que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes interferiu nas eleições para a presidência da República, em 2022, na qual Lula (PT) venceu o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
“Porque parece ainda, por enquanto, eu ainda espero que seja por enquanto de verdade, que continuam alguns dando suporte a essas atrocidades e monstruosidades, que está fazendo o ministro Alexandre de Moraes. Como fez enquanto presidente do TSE [Tribunal Superior Eleitoral] interferindo diretamente nas eleições de 2022, que foi o que ele fez. O Lula deve a Alexandre de Moraes ele ser declarado presidente da República“, disse em audiência pública no Congresso.
No mesmo dia em que a Polícia Federal (PF) deflagrou a Operação Contragolpe, que prendeu três membros do Exército acusados de planejar a morte de autoridades, Flávio acusou Moraes de censurar previamente “os programas eleitorais que mostravam a verdade de quem era o Lula” na eleição de 2022:
“Ele não deixava a campanha do presidente [Jair] Bolsonaro andar. Censurava previamente, antes de ir ao ar, programas que mostravam a verdade de quem era o Lula. Da sua proximidade com ditadores, da sua pauta a favor do aborto, da roubalheira que o seu governo promoveu aqui no Brasil, a maior da história do nosso país.“
Flávio subiu o tom contra Moraes
Na mesma audiência pública, Flávio mandou um recado a Moraes sobre o possível acordo de anistia aos presos de 8 de janeiro que está sendo discutido no Congresso Nacional:
“Digo o seguinte para o ministro Alexandre de Moraes. Ou a gente aprova a anistia aqui, ampla, geral e irrestrita, e algum parlamentar faça a emenda para incluir ele, porque ele cometeu crimes ao longo desse processo, ou quando a gente tiver a maioria para aprovar a anistia, a gente vai cassar o Alexandre de Moraes. Ele vai ser impedido pelos crimes que ele, reiteradamente, está cometendo, desgraçando a vida de famílias brasileiras”.
O senador minimizou a abertura de inquérito sobre o suposto plano de oficiais do Exército, que teriam agido em complô para neutralizar o ministro Alexandre de Moraes, o presidente Lula e o vice-presidente Geraldo Alckmin. “Essa situação não era nem para ter inquérito aberto porque vontade de matar alguém todo mundo alguma vez na vida já teve. Por mais que seja abominável esse sentimento, isso não é crime.”
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Comentários (2)
eduardo henrique da silva mattos
19.11.2024 21:54Não É segredo para ninguém
Luis Eduardo Rezende Caracik
19.11.2024 21:41Dentre outras coisas, é um perfeito idiota!