O governo de São Paulo anunciou nesta terça-feira, 19, uma recompensa de 50 mil reais para localizar Kauê do Amaral Coelho, acusado de estar envolvido no assassinato de Vinicius Gritzbach, delator do PCC, no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos.

Mais cedo, a Polícia Civil fez uma operação para prendê-lo, mas não o encontrou, cumprindo apenas mandados de busca e apreensão em endereços ligados ao suspeito.

Em coletiva de imprensa, o secretário de Segurança Pública do estado, Guilherme Derrite (foto), disse que a prisão de Kauê Coelho é “prioridade” para a força-tarefa que investiga a execução.

“É um indivíduo que é prioridade para nós, porque, com a sua captura, teremos mais informações para elucidação dos demais envolvidos nesse crime”, afirmou.

Com um mandado de prisão temporária expedido pela Justiça, Kauê Coelho foi identificado após análise das imagens captadas pelas câmeras de segurança do Terminal 2 do aeroporto.

Segundo o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), ele teria atuado como intermediário, sinalizando aos atiradores que aguardavam na área externa quando a vítima chegou ao desembarque.

Tarcísio reforça compromisso com punição dos envolvidos

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, reforçou no X seu compromisso com a identificação e punição dos envolvidos no crime.

“Identificado o primeiro dos envolvidos no assassinato de Antônio Vinícius Gritzbach no Aeroporto de Guarulhos através do trabalho de inteligência das nossas forças de segurança. Trata-se de Kauê do Amaral Coelho, que está foragido. A Secretaria de Segurança Pública oferece uma recompensa de R$ 50 mil por informações para a sua captura. Reforço meu compromisso de que todos os envolvidos neste crime serão identificados e rigorosamente punidos.”

Relembre o caso

Antônio Vinícius Gritzbach foi assassinado a tiros em 8 de novembro enquanto desembarcava no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos.

O crime aconteceu na saída do Portão 2.

Além dele, um outro homem, que também foi baleado na ação criminosa, morreu no dia seguinte.

Em 9 de novembro, três mochilas com armas de fogo foram encontradas nas imediações do aeroporto.

Foram apreendidos dois fuzis 762 e um fuzil 556, uma pistola 9 milímetros, uma placa automotiva, além dos carregadores e munições dessas armas.

A polícia também apreendeu um veículo supostamente usado pelos atiradores.

De acordo com o registro policial, os homens realizaram ao menos 29 disparos, de calibres diversos. Gritzbach foi atingido por 4 tiros no braço direito, 2 no rosto, 1 nas costas, 1 na perna esquerda, 1 no tórax e 1 no flanco direito.