Detento sai de viatura sem algemas para almoçar. PMs ainda pagam a conta
Caso chamou a atenção não apenas pela quebra de protocolo, mas também pelo risco à segurança tanto dos servidores quanto do público em geral.
Imagens de câmeras de segurança capturaram um momento inusitado em um restaurante na cidade de Serra, Espírito Santo, quando um detento saiu de uma viatura policial sem algemas e se dirigiu ao local para almoçar acompanhado por dois policiais.
O episódio, ocorrido em 8 de novembro, está agora sob investigação da Corregedoria da Polícia Penal da Secretaria da Justiça (Sejus).
Durante o breve passeio, o prisioneiro caminhou entre os policiais. Após a refeição, ele aguarda em pé, apoiado em uma pilastra, enquanto os oficiais pagam a conta.
O comportamento dos servidores foi considerado fora do padrão pelo órgão responsável, segundo nota oficial divulgada à imprensa.
Reação da Sejus e medidas que estão sendo tomadas
Em uma resposta rápida ao caso, a Sejus comunicou que os policiais envolvidos foram afastados das atividades de escolta enquanto as investigações estão em andamento.
No entanto, eles continuam desempenhando funções administrativas internamente na unidade prisional até que a apuração seja concluída.
A corregedoria tem um prazo aproximado de 40 dias para investigar o caso, podendo esse tempo ser estendido conforme a necessidade.
O secretário estadual da Justiça, Rafael Pacheco, afirmou que os policiais terão de justificar à Corregedoria o motivo de a escolta ter sido feita daquela maneira e sem cumprirem os protocolos de segurança esperados.
Detento estava em escolta
O preso estava a caminho de um atendimento médico em Vitória, a capital do estado. A cidade de Serra, onde o almoço ocorreu, está localizada entre Vitória e Linhares, onde o detento cumpre sua pena no Centro de Detenção e Ressocialização.
Com uma população significativa de mais de 500 mil habitantes, Serra serviu de cenário para o acontecimento que levantou questionamentos sobre os procedimentos de escolta e segurança de detentos em trânsito para serviços essenciais, como cuidados médicos.
Próximos passos e implicações futuras
O caso chamou a atenção não apenas pela quebra de protocolo, mas também pelo risco à segurança tanto dos servidores quanto do público em geral. À medida que as investigações progridem, o foco estará na revisão das políticas e práticas de escolta pela Sejus para evitar que situações semelhantes ocorram novamente.
É esperado que os resultados da investigação tragam um entendimento claro sobre quaisquer falhas no sistema e que mudanças sejam implementadas para garantir mais rigor e segurança nas operações futuras.
O incidente ressalta a necessidade de procedimentos rigorosos e uma comunicação clara entre as partes envolvidas na escolta de detentos.
Até que a investigação seja concluída, há uma expectativa por parte da comunidade de que medidas corretivas sejam adotadas para fortalecer a confiança no sistema de justiça estadual.
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