A estreia do futuro chefão da Petrobras. Vai privatizar?
O Antagonista foi a primeira publicação jornalística a entrevistar Roberto Castello Branco, após o anúncio de que o economista seria o presidente da Petrobras no governo de Bolsonaro — já havíamos antecipado a escolha dias antes do anúncio oficial. Na conversa, Castello Branco disse que a Petrobras “estará perfeitamente alinhada...
O Antagonista foi a primeira publicação jornalística a entrevistar Roberto Castello Branco, após o anúncio de que o economista seria o presidente da Petrobras no governo de Bolsonaro — já havíamos antecipado a escolha dias antes do anúncio oficial.
Na conversa, Castello Branco disse que a Petrobras “estará perfeitamente alinhada com as diretrizes do presidente Bolsonaro e do ministro Paulo Guedes” e que o principal objetivo da estatal é “transformar o Brasil numa nação próspera, sem privilégios e com liberdade para empreender sem o peso do Estado”.
O economista, que já foi membro do conselho administrativo da estatal, declarou que, para fazer melhor uso de seu capital, a empresa deve reduzir participação em “atividades onde a Petrobras não é a dona natural, como a distribuição de combustíveis, refinarias, petroquímica e outras”.
Ainda não é a privatização da Petrobras, infelizmente, mas parece um grande passo em direção a ela.
Questionado sobre como trabalhará para evitar que a estatal seja saqueada como nos governos petistas, Castello Branco disse que a Petrobras está fazendo um bom trabalho na área de compliance e que, sob sua gestão, continuará “a dedicar toda a atenção para eliminar as oportunidades para a corrupção”.
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