Megaferiadão do G20: o que abre e o que fecha no Rio de Janeiro
Feriado de seis dias altera rotina de serviços e cria exceções para comércio e turismo
Com a aproximação da cúpula do G20 no Rio de Janeiro, marcada para os dias 18 e 19 de novembro, a cidade se prepara para um “megaferiadão” que se estenderá de 15 a 20 de novembro. Essa medida visa reduzir o tráfego e facilitar a segurança das delegações internacionais.
Serviços como comércio de rua, bares, restaurantes, hotéis, shopping centers e pontos turísticos, incluindo centros culturais, teatros e cinemas, continuarão operando normalmente durante o período. Uma emenda ao projeto original ampliou essa permissão para incluir padarias, indústrias nas zonas Norte e Oeste e empresas que adotam trabalho remoto. A prefeitura considera esses setores essenciais para manter o abastecimento e oferecer opções de lazer a turistas e moradores.
Por outro lado, os bancos estarão fechados, e a mobilidade urbana sofrerá restrições significativas. O Aterro do Flamengo será totalmente bloqueado entre 17 e 19 de novembro, dificultando o trânsito nas áreas adjacentes. Esses bloqueios fazem parte dos esforços para garantir a segurança nas proximidades do Museu de Arte Moderna (MAM), local escolhido para as principais reuniões do evento.
A decisão de instituir o megaferiadão gera opiniões divergentes entre comerciantes e moradores. Enquanto alguns veem a medida como uma oportunidade para impulsionar o turismo e o consumo, outros apontam possíveis dificuldades logísticas e transtornos para quem precisa se deslocar pela cidade.
A expectativa da prefeitura é que a estrutura de segurança e logística, que inclui milhares de agentes, seja superior às montadas para a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016, eventos de grande porte também sediados no Rio.
Além das 19 maiores economias globais, o encontro do G20 contará com a participação da União Europeia, União Africana e representantes de 15 organismos internacionais, como o FMI e o Banco Mundial. Isso exige uma operação de segurança rigorosa e múltiplas barreiras de acesso.
Com a cidade em recesso parcial, o Rio de Janeiro se prepara para demonstrar sua capacidade de organização e hospitalidade em um dos eventos mais importantes do mundo.
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