Zelensky fala de uma “excelente” conversa telefônica com Trump
“Tive um excelente telefonema com Trump e felicitei-o pela sua histórica vitória esmagadora”, disse Zelensky no X na quarta-feira, 7 de novembro
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyj, disse que felicitou o republicano Donald Trump pela sua vitória nas eleições presidenciais dos EUA num “excelente” telefonema:
“Tive um excelente telefonema com Trump e felicitei-o pela sua histórica vitória esmagadora”, disse Zelensky no X na quarta-feira, 7 de novembro.
“Concordámos em manter um diálogo estreito e avançar a nossa cooperação”. “A liderança forte e inabalável dos EUA é essencial para o mundo e para uma paz justa”, continuou Zelensky.
Kremlin
Segundo o Kremlin, sob a liderança do futuro presidente Donald Trump, os EUA poderiam acabar rapidamente com a guerra na Ucrânia.
“Na verdade, ao contrário de muitos outros políticos da elite americana, o Sr. Trump falou do desejo de estabelecer a paz e não do desejo de continuar a guerra até ao último ucraniano”, disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov. “Resta saber se isto é mais do que apenas ruído de campanha”, acrescentou. Ainda segundo Peskov, A Rússia julgará Trump com base nas suas primeiras ações no cargo.
Segundo o porta-voz do Kremlin, os EUA ainda são um “país hostil” para a Rússia e estão diretamente envolvidos na guerra na Ucrânia. Os EUA devem abster-se do seu objectivo de “infligir uma derrota estratégica à Rússia”, disse Peskov.
O Kremlin vê a exigência da Ucrânia e do Ocidente para a retirada das tropas russas do país vizinho como uma derrota estratégica.
Ocidente deveria negociar o fim da guerra
O secretário do Conselho de Segurança Nacional russo, Sergei Shoigu, afirmou que o Ocidente deveria negociar o fim da guerra na Ucrânia. Segundo a agência de notícias Interfax, Shoigu afirma que o curso da guerra não é a favor da Ucrânia, que o Ocidente deveria aceitar isto e negociar o fim do conflito.
“Agora que a situação no teatro de guerra não é favorável ao regime de Kiev, o Ocidente enfrenta uma escolha: ou continuar a financiar o regime e destruir a população ucraniana ou reconhecer as realidades atuais e iniciar negociações”, disse Shoigu, citado numa reunião dos chefes dos Conselhos de Segurança dos países da Comunidade de Estados Independentes, em Moscou, formada por ex-repúblicas soviéticas.
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