Trump conquistou votos católicos com foco em questões morais
Shawn Carney, fundador da organização 40 Days For Life, afirmou que o apoio significativo dos católicos foi decisivo para o resultado
A vitória de Donald Trump nas eleições de 2024 foi comemorada como uma grande conquista para os eleitores católicos, segundo líderes do movimento pró-vida.
Shawn Carney, fundador da organização 40 Days For Life, afirmou que o apoio significativo dos católicos foi decisivo para o resultado. “A vitória foi enorme para os eleitores católicos. Trump ganhou com folga [neste grupo]”, disse Carney ao Fox News Digital.
Carney destacou a rejeição da vice-presidente Kamala Harris pelos eleitores católicos, especialmente em estados decisivos como Pensilvânia, Carolina do Norte e Michigan, onde Trump obteve vantagem significativa.
Eleitores católicos foram atraídos pelo discurso de Trump sobre temas morais, liberdade de expressão e liberdade religiosa, alinhados com as crenças tradicionais da comunidade. “A abordagem celebratória de Kamala Harris em relação ao aborto não pegou bem entre católicos, inclusive aqueles que costumam votar no partido democrata”, afirmou Carney, explicando que o apoio de Trump entre os católicos superou as expectativas, com margens de até 20 pontos em alguns estados.
Católicos reagem contra políticas do governo Biden-Harris
Segundo Carney, a administração Biden-Harris provocou insatisfação entre os católicos devido ao suposto tratamento desfavorável dado à religião. Ele mencionou que a postura do governo foi vista como hostil à fé católica e apontou incidentes em que o Departamento de Justiça dos EUA teria mirado católicos e ativistas pró-vida. “Essa eleição foi uma vitória pela liberdade de expressão para os católicos”, afirmou, ressaltando o desconforto com o que chamou de “perseguição baseada na religião”.
Outro fator crucial foi a percepção de que a campanha de Kamala Harris focou excessivamente na defesa do aborto, em desacordo com valores católicos. Carney disse que “os católicos ainda se importam com a moralidade” e que a celebração do aborto desagradou eleitores católicos. Além disso, ele afirmou que, apesar das críticas que Trump já recebeu por posturas ambíguas, ele é considerado “o presidente mais pró-vida” que os EUA já tiveram.
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