São Paulo registra mais de 40 casos novos de mpox em uma semana
O surto recente de mpox em São Paulo exige ação urgente. Confira os últimos números, medidas de prevenção e estratégias de vacinação. Autoridades estão em alerta.
Até o final de outubro de 2024, São Paulo contabilizou 574 casos de mpox, mostrando um aumento considerável em comparação aos dados anteriores. A doença, conhecida anteriormente como varíola dos macacos, tem gerado preocupação devido à aceleração no número de infecções, conforme detalhado no último relatório epidemiológico da Secretaria Municipal da Saúde.
Os casos subiram de 533 para 574 em uma semana, representando um crescimento de aproximadamente 7,7%. Esse aumento é mais expressivo comparado às semanas anteriores, que tiveram apenas 18 novos registros. Geograficamente, a região sudeste é a mais afetada com 170 casos confirmados, seguida pela região central com 165 casos.
Transmissão da Mpox e Sintomas Comuns
A mpox se propaga principalmente através do contato próximo com as lesões cutâneas ou mucosas de pessoas infectadas. Felizmente, não houve fatalidades em São Paulo este ano, embora dois óbitos tenham sido registrados desde maio de 2022. Os sintomas incluem febre, fraqueza, inchaço dos linfonodos, além de dores musculares, nas costas, de cabeça e de garganta.
Para frear a propagação da doença, as autoridades de saúde têm promovido alertas sanitários nos principais portos e aeroportos do país, com painéis informativos instruindo viajantes e funcionários sobre sintomas e precauções a serem adotadas.
Estado Atual da Mpox em São Paulo
Em 2024, foram notificados 896 casos de mpox no estado de São Paulo, conforme dados da Secretaria Estadual da Saúde. Esse número é bastante inferior aos 4.129 casos registrados no pico da doença em 2022. A variante Clado 1b ainda não foi identificada no Brasil, mas já se espalha pela Europa.
O Ministério da Saúde emitiu alertas e a Anvisa atualizou diretrizes de prevenção nos serviços de saúde. As recomendações técnicas incluem identificação, monitoramento e manejo de resíduos e coleta de amostras.
Iniciativas de Vacinação Contra Mpox em São Paulo
A vacinação começou em março deste ano para grupos mais vulneráveis às formas graves da mpox. Contudo, foi interrompida devido ao esgotamento dos estoques. O Hospital Emílio Ribas serve como referência para atendimentos de casos graves na região.
Vacinar-se contra a mpox é crucial para controlar a disseminação do vírus. Atualmente, as vacinas Jynneos e ACAM2000 são empregadas, cada uma com métodos diferentes de administração, mas ambas visam preparar o sistema imunológico contra o vírus.
Medidas de Prevenção e Avanços na Vacinação da Mpox
A OMS ampliou recentemente as faixas etárias para vacinação com o imunizante da Bavarian Nordic, incluindo agora adolescentes. Além disso, o primeiro teste rápido para diagnóstico da mpox foi aprovado, permitindo uma resposta mais rápida ao aumento dos casos globais.
Para prevenir-se, é importante evitar contato próximo com pessoas que apresentam lesões na pele, não compartilhar objetos pessoais e manter a higiene das mãos. A vigilância contínua é vital para controlar a disseminação da mpox, especialmente devido à ameaça de novas variantes que possam surgir.
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Comentários (1)
Marcelo Augusto Monteiro Ferraz
06.11.2024 10:54Acordem, autoridades da saúde pública!!!!