Contra a corrente da mídia tradicional, Joe Rogan apoia Trump Contra a corrente da mídia tradicional, Joe Rogan apoia Trump
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Contra a corrente da mídia tradicional, Joe Rogan apoia Trump

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Alexandre Borges
4 minutos de leitura 05.11.2024 08:23 comentários
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Contra a corrente da mídia tradicional, Joe Rogan apoia Trump

Com uma audiência fiel e engajada, o endosso de Rogan pode ter um efeito real nas intenções de voto

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Contra a corrente da mídia tradicional, Joe Rogan apoia Trump
Foto: Reprodução

O podcaster Joe Rogan, um dos nomes mais influentes dos Estados Unidos, declarou apoio ao ex-presidente Donald Trump na corrida presidencial de 2024.

Rogan afirmou que Trump oferece a “proposta mais convincente” para a presidência, posicionando-se após uma entrevista com o dono da rede X (antigo Twitter), Elon Musk. O apoio foi imediatamente celebrado por Trump, que mencionou Rogan como “o maior nome do setor” durante um comício na Pensilvânia.

O apoio de Rogan representa um impacto cultural significativo, devido ao alcance de seu programa, “The Joe Rogan Experience”, que reúne milhões de ouvintes de várias mídias sociais. Rogan se destacou por oferecer uma plataforma ampla e aberta a diferentes pontos de vista, conversando com figuras públicas de variados espectros ideológicos, o que amplia a relevância de seu endosso em uma eleição marcada pela polarização.

Nos últimos meses, Trump e seu vice, J.D. Vance, participaram de longas entrevistas no podcast de Rogan, enquanto a vice-presidente Kamala Harris recusou o convite.

Ao se posicionar na disputa, Rogan reforça a transformação das novas mídias como força política. Sua capacidade de atrair uma audiência vasta e diversificada, longe dos meios tradicionais, reflete a ascensão de influenciadores digitais como protagonistas no cenário eleitoral.

Com uma audiência fiel e engajada, o endosso de Rogan pode ter um efeito real nas intenções de voto, ao aproximar o discurso de Trump a grupos que buscam um espaço mais independente e crítico de vozes fora do mainstream.

oantagonista.com.br /tecnologia/youtube-acusado-de-censurar-entrevista-de-trump-a-joe-rogan/

Youtube acusado de censurar entrevista

O presidente do Comitê Judiciário dos Estados Unidos, Jim Jordan, do Partido Republicano, está acusando o YouTube de ter censurado a entrevista de três horas entre o ex-presidente Donald Trump para o podcast de Joe Rogan.

Em uma carta dirigida ao CEO da Alphabet, Sundar Pichai, Jordan criticou a subsidiária do Google por “censurar o vídeo da recente entrevista de Rogan com Trump” e solicitou esclarecimentos urgentes sobre a política de moderação da plataforma.

Jordan também destacou que a busca pelo conteúdo no YouTube estava dificultada, como relata o New York Post. Termos como “Joe Rogan Trump” e “Joe Rogan Donald Trump” não mostravam o vídeo completo entre os resultados prioritários, uma situação que foi vista por ele como uma tentativa de “suprimir um debate político legítimo.” A crítica ocorre em um contexto próximo às eleições americanas, período no qual a visibilidade de conteúdos políticos é ainda mais debatida no país.

Em resposta, o YouTube afirmou que “identificou um problema nas buscas” que temporariamente impedia que a entrevista aparecesse com destaque nos resultados, embora pequenos trechos estivessem acessíveis no canal oficial de Rogan. “Trabalhamos para resolver essa questão, e o podcast completo deverá aparecer com mais frequência nos resultados de busca em breve”, disse a empresa.

A censura de conteúdo conservador nas plataformas de tecnologia é uma preocupação recorrente entre políticos republicanos, especialmente após várias investigações de supostas interferências ou limitações de conteúdo político. Jordan enfatizou em sua carta que, “dado o histórico recente de censura da empresa, principalmente em cooperação com o governo Biden-Harris, é especialmente preocupante ver essa entrevista com Trump sendo tratada de forma diferenciada”.

O pedido de Jordan para uma reunião com a Alphabet busca esclarecer os critérios usados pelo YouTube para promover ou suprimir vídeos e discutir possíveis intervenções da empresa em períodos eleitorais.

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