Professores nos EUA promovem doutrinação anti-Israel em salas de aula, diz jornal
A narrativa sugere que, sob a justificativa de "educação política", esses profissionais introduzem conteúdos considerados “doutrinários” e contrários à liberdade de expressão e ao pluralismo nas salas de aula
No artigo “The Kindergarten Intifada” publicado em The Free Press, Abigail Shrier expõe uma crescente onda de ativismo anti-Israel nas escolas públicas americanas, especialmente nas de Los Angeles.
Segundo a jornalista, essa movimentação é liderada por grupos de professores e sindicatos que estariam promovendo uma visão hostil ao Estado de Israel entre estudantes, incluindo crianças pequenas. A narrativa sugere que, sob a justificativa de “educação política”, esses profissionais introduzem conteúdos considerados “doutrinários” e contrários à liberdade de expressão e ao pluralismo nas salas de aula.
De acordo com Shrier, a abordagem contra Israel se infiltra principalmente nas aulas de estudos étnicos, uma disciplina agora obrigatória em várias escolas da Califórnia e em outros estados. Embora o currículo de estudos étnicos seja, em teoria, voltado para o estudo das histórias e culturas de diversos grupos étnicos, Shrier relata que há um foco desproporcional no conflito atual no Oriente Médio, muitas vezes apresentando Israel como “opressor” e os palestinos como “vítimas” sem nuances.
Em encontros de sindicatos de professores, como o United Teachers Los Angeles (UTLA), alguns docentes teriam compartilhado estratégias para participar de protestos anti-Israel com alunos sem alertar os pais.
Entre os exemplos citados, Ron Gochez, um professor de história, teria orientado colegas sobre formas de levar estudantes a manifestações anti-Israel durante o horário escolar sem chamar atenção dos administradores. Ele teria explicado métodos para driblar a supervisão escolar, incentivando outros professores a usarem retórica de “resistência” para justificar seu apoio à causa palestina.
Além disso, pais e estudantes judeus entrevistados por Shrier relataram um aumento nas tensões e discriminações nas escolas, onde alguns alunos judeus foram chamados de “terroristas” e “assassinos de bebês” por colegas influenciados pelo discurso anti-Israel em sala de aula. Alguns desses estudantes alegam ter sido intimidados por colegas e até por professores que, segundo eles, fazem comentários críticos a Israel e ao movimento sionista.
Para Shrier, a introdução de ideologias políticas nas escolas sobre o conflito israelense-palestino está criando um ambiente hostil para alunos judeus e fomentando um viés ideológico que deveria ser evitado no sistema público de ensino.
O The Free Press destacou a necessidade de um debate mais amplo sobre a neutralidade política nas escolas e o impacto de currículos ativistas na formação das próximas gerações de estudantes.
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