Esquilo Peanut é "condenado" a morte nos Estados Unidos Esquilo Peanut é "condenado" a morte nos Estados Unidos
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Esquilo Peanut é “condenado” a morte nos Estados Unidos

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Redação O Antagonista
4 minutos de leitura 02.11.2024 20:11 comentários
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Esquilo Peanut é “condenado” a morte nos Estados Unidos

Peanut, um esquilo mantido por Mark Longo em Nova York, foi 'sequestrado' e morto pelas autoridades dos EUA, causando grande indignação.

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4 minutos de leitura 02.11.2024 20:11 comentários 1
Esquilo Peanut é “condenado” a morte nos Estados Unidos
Esquilos influencer é condenado a morte nos Estados Unidos. Foto: Reprodução (X) Twitter Descharth @Descharth

Nos Estados Unidos, a posse de animais selvagens, como um esquilo, por exemplo, criados como de de estimação é um assunto delicado, com diversas regulamentações que variam de acordo com o estado e um caso que chamou a atenção nos últimos dias foi o de Peanut, um esquilo mantido por Mark Longo em Nova York, cujo sequestro pelas autoridades provocou grande indignação.

Este evento gerou discussões sobre a legalidade e as implicações de se manter animais selvagens em ambientes domésticos.

A legislação dos Estados Unidos sobre o assunto é rigorosa. Em muitos estados, incluindo Nova York, é necessário obter autorizações específicas para possuir animais selvagens em casa.

O Departamento de Conservação Ambiental (DEC) estabelece que a posse de animais selvagens sem a devida licença é ilegal, uma medida tomada para proteger tanto os indivíduos quanto os próprios animais.

Regras para a posse de animais silvestres

As regras sobre a posse de animais silvestres variam significativamente entre os estados americanos.

Em Nova York, especificamente, não é permitido ter animais selvagens como esquilos sem uma licença especial.

Isso se aplica a espécies como esquilos e guaxinins, devido aos riscos potencialmente associados a essas situações, como a transmissão de doenças.

Para aqueles interessados em reabilitar ou abrigar tais animais, é necessário obter uma licença de reabilitação da vida selvagem.

Este processo, geralmente, inclui treinamento e experiência em centros de reabilitação adequados.

A obtenção dessa licença é crucial para garantir o bem-estar do animal e a segurança do público em geral.

Caso Peanut: Esquilo condenado a morte

O caso de Peanut gerou uma repercussão significativa, especialmente após as declarações de seu tutor, Mark Longo.

Longo descreveu o ocorrido como uma violação desnecessária da tranquilidade de sua família, expressando sua frustração pela forma como o esquilo foi retirado de sua residência.

Segundo ele, Peanut era mais do que um animal de estimação, considerado um verdadeiro membro da família.

A reação ao caso ganhou ainda mais destaque com o apoio do empresário Elon Musk.

Conhecido por sua presença marcante nas redes sociais, Musk compartilhou um vídeo em apoio a Longo, criticando severamente a intervenção do governo e do DEC.

Esse apoio ampliou o debate sobre os direitos dos tutores de animais selvagens e as práticas de fiscalização.

Licenças são essenciais

A emissão de licenças para a posse de animais selvagens, como a de reabilitação da vida selvagem, é uma prática importante utilizada pelos órgãos reguladores.

O principal objetivo é preservar a saúde pública e proteger os próprios animais. Manter um ambiente seguro e apropriado é vital, pois muitas espécies podem representar riscos substanciais em áreas urbanas.

As licenças também asseguram que os cuidadores estão preparados para atender às necessidades específicas desses animais, promovendo o cuidado adequado e evitando incidentes que possam comprometer a segurança dos cidadãos e as condições de vida dos animais.

Lições do caso Peanut

O caso de Peanut evidencia a complexidade das leis relacionadas à posse de animais selvagens nos Estados Unidos e a necessidade de sensibilização sobre as regulamentações locais antes de se tomar a decisão de adotar um animal não domesticado.

Ele ressalta a importância da compreensão das leis e práticas que visam proteger tanto os animais quanto as comunidades humanas.

Além disso, ilustra como situações pessoais podem ecoar em discussões públicas sobre direitos e responsabilidades.

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Comentários (1)

Marian

03.11.2024 22:26

Foi uma crueldade. Afinal quem é o ser raivoso nesta história?


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