Mulher tortura adolescente em Manaus: Entenda o caso
Em Manaus, um caso chocante de tortura foi registrado envolvendo uma mulher de 35 anos como agressora
Em Manaus, um caso chocante de tortura foi registrado envolvendo uma mulher de 35 anos como agressora e uma adolescente de 12 anos como vítima. O incidente ocorreu entre a noite de 29 e a madrugada de 30 de outubro de 2024, em um terreno abandonado no bairro Centro. A motivação por trás da agressão foi uma acusação de furto de R$ 12 mil feita pela mulher contra a jovem.
A Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca) iniciou as investigações após a vítima relatar os horríveis detalhes do acontecimento. Durante dois meses, a adolescente viveu na casa da suspeita no bairro Mauazinho, Zona Leste de Manaus. A estadia se deu devido a problemas de saúde enfrentados pela mãe da criança, que precisou de suporte adicional para a filha.
Como a participação da vítima na residência da suspeita influencia o caso?
Embora sem laços familiares com a agressora, a relação temporária estabelecida entre a adolescente e a mulher foi um fator importante em como os eventos se desenrolaram. Quando a adolescente retornou a viver com a mãe no bairro Centro, a suspeita, acompanhada de outra mulher ainda sob investigação, confrontou a adolescente em sua nova residência. Sob coação, ela foi forçada a embarcar em uma motocicleta e levada ao local da tortura.
Quais foram os métodos de tortura utilizados pela agressora?
Durante o trajeto, a mulher alegou que a jovem havia furtado R$ 12 mil de sua casa. De acordo com as declarações da delegada Juliana Tuma, a acusação foi negada pela adolescente, que afirmava desconhecer o dinheiro. Como resposta, a suspeita iniciou atos de tortura física, queimando braços da menina com sacolas plásticas e tampas de alumínio derretidas. Além disso, a jovem foi brutalmente atacada com socos no rosto e mãos.
Quais foram as etapas da investigação para capturar a agressora?
Num momento de desespero, a adolescente enganou as agressoras dizendo que poderia levá-las até o dinheiro, o que evitou, temporariamente, mais violência física. Contudo, a situação tornou-se crítica quando a agressora ameaçou incendiar o corpo da jovem, ordenando à comparsa que comprasse álcool. Durante o percurso de motocicleta, a menina viu uma oportunidade e conseguiu saltar, escondendo-se em um condomínio próximo.
- Na manhã seguinte, a vítima buscou ajuda e foi atendida por uma investigadora da Polícia Civil, que acionou a Polícia Militar para sua proteção e condução até a Depca.
- Com a coleta de informações, a Polícia Civil rapidamente identificou e prendeu a principal suspeita na madrugada de 30 de janeiro.
- Atualmente, as investigações continuam na busca pela segunda mulher envolvida no crime.
Este caso destaca a gravidade dos crimes cometidos e a importância de um sistema de proteção efetivo para vítimas de violência, especialmente menores de idade. O desenrolar dos acontecimentos serve como um lembrete da urgência em garantir segurança e justiça para todas as crianças e adolescentes.
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