Desemprego recua para 6,4% em setembro
Esta é a segunda menor taxa de desocupação da série histórica da PNAD Contínua, iniciada em 2012
A taxa de desemprego no Brasil caiu para 6,4% no trimestre encerrado em setembro de 2024, conforme divulgou nesta quinta-feira, 31, o IBGE.
O resultado representa um recuo de 0,5 ponto percentual frente ao trimestre de abril a junho, quando a taxa de desocupação ficou em 6,9%.
Em relação ao mesmo trimestre móvel de 2023, quando o desemprego estava em 7,7%, o IBGE registrou uma queda de 1,3 ponto percentual.
Esta é a segunda menor taxa de desocupação da série histórica da PNAD Contínua, iniciada em 2012. O resultado só foi menor no trimestre encerrado em dezembro de 2013, quando a desocupação foi de 6,3%.
Desempregados
Em números absolutos, o IBGE calcula que 7 milhões de pessoas estejam sem emprego no país.
São 541 mil pessoas a menos do que no trimestre imediatamente anterior e 1,3 milhão a menos no ano.
Esse é o menor contingente de desocupados desde o trimestre encerrado em janeiro de 2015.
População ocupada
Por outro lado, 103 milhões de pessoas estão trabalhando no Brasil. Esse número representa um crescimento de 1,2% no trimestre e de 3,2% no ano.
O nível da ocupação, percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar, foi a 58,4%, o maior nível para um trimestre encerrado em setembro desde 2012.
Informalidade
Com 40 milhões de trabalhadores informais, a taxa de informalidade corresponde a 38,8% da população ocupada.
O resultado representa uma oscilação positiva em relação ao trimestre encerrado em junho, quando foi de 38,6%.
Contudo, no mesmo trimestre de 2023, a taxa de informalidade era de 39,1%.
Rendimento real
O rendimento real de todos os trabalhos ficou estável no trimestre em 3.227 reais, já que no trimestre encerrado em junho as pessoas ocupadas receberam cerca de 3.239 reais.
No comparativo do ano, o IBGE verificou um aumento de 3,7%.
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