Conselho de Ética da Câmara ouve testemunhas contra Glauber Braga
Psolista é acusado de quebrar o decoro parlamentar no caso da agressão a um membro do Movimento Brasil Livre (MBL)
O Comitê de Ética da Câmara dos Deputados deu início às oitivas das testemunhas do caso que pode culminar na cassação do deputado Glauber Braga (PSOL-RJ). O primeiro a depor é o membro do Movimento Brasil Livre (MBL), Gabriel Costenaro, que foi ‘chutado’ e expulso pelo deputado do PSOL, durante confusão no anexo 4 da Câmara dos Deputados.
O relator do processo, deputado Paulo Magalhães (PSD-BA), selecionou entre as testemunhas o deputado Alberto Fraga (PL-DF), o deputado Kim Kataguiri (União-SP), que em entrevistas chamou Braga de “futuro ex-deputado” e um integrante da Polícia Legislativa, que teria testemunhado a confusão nas dependências da Câmara.
O Conselho aprovou em setembro, por dez votos a dois, um parecer que defende a continuidade do processo. Agora, a comissão está na etapa de audiências e análise de documentos.
Glauber Braga é acusado de quebrar o decoro parlamentar. Em sua defesa, ele afirma que reagiu a uma provocação do militante do MBL. Na ocasião, ambos foram levados ao Departamento de Polícia Legislativa, e Kataguiri, presente, também teria participado de um embate verbal. Imagens de Glauber Braga ‘apertando’ as mãos de Kim durante o tumulto também foram registradas.
Como mostramos, o episódio da agressão a Costenaro ‘reacendeu’ as polêmicas entre o psolista e o movimento político encabeçado pelo deputado Kim Kataguiri (União-SP).
“Acho que o Conselho faz justiça ao aprovar a admissibilidade do processo do deputado mais desequilibrado da Câmara”, declarou Kataguiri a O Antagonista.
Kataguiri acredita que o psolista será cassado ao final da tramitação do processo e criticou a postura de Braga durante o julgamento. “Está ofendendo todo mundo de propósito para ser cassado e depois se fazer de vítima”.
Durante a última audiência no Conselho de Ética, Braga também dirigiu críticas ao deputado do União Brasil. “O deputado Kim mente mais uma vez quando diz que aquele que ele protegeu não ameaçou a mãe de um de nós. A covardia não permite que assumam aquilo que fizeram”, detalhou.
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