O presidente sul-coreano, Yun Seok-yol, anunciou na segunda-feira, 28 de outubro, que a delegação sul-coreana viajará à Ucrânia esta semana para trocar informações sobre o envio de tropas norte-coreanas para a Rússia e discutir medidas de cooperação. Isto também foi relatado pela agência de notícias sul-coreana Yonhap.

Segundo o presidente Volodymyr Zelensky, a Ucrânia concordou em estabelecer um contato mais estreito com a Coreia do Sul tendo em conta o envolvimento da Coreia do Norte na guerra da Ucrânia.

Como Zelenskyj escreveu na rede social X, após uma conversa telefônica com o seu homólogo sul-coreano, Yoon Suk Yeol, entre outras coisas, informações de inteligência e conhecimentos especializados deveriam ser trocados: “Como parte deste acordo, a Ucrânia e a República da Coreia irão em breve trocar delegações para coordenar ações”, anunciou Zelenskyy.

Otan em alerta máximo

O jornal italiano “La Repubblica” escreveu na terça-feira, 29 de outubro, sobre o envio de soldados norte-coreanos para a Rússia e o seu possível impacto na guerra na Ucrânia:

Segundo o jornal italiano, as informações sobre os soldados enviados para a Rússia vindos da Coreia do Norte permanecem fragmentárias, mas não há dúvida de que a sua entrada no campo de batalha representa um desenvolvimento chocante na guerra na Ucrânia.

Vladimir Putin e Kim Jong-un firmaram um pacto militar que poderá anular o único sucesso da Ucrânia em 2024 na região russa de Kursk. Uma medida que preocupa Kiev e Seul e coloca a aliança transatlântica em alerta máximo.

Os EUA dizem agora que o envio de soldados norte-coreanos poderia tornar inválidas as restrições à utilização de mísseis de longo alcance transferidos para a Ucrânia. Além de enviar especialistas que pudessem convencer os soldados norte-coreanos a desertar, a Coreia do Sul também poderia disponibilizar parte do seu enorme arsenal de armas e munições ao exército ucraniano.

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