Comentário leva emissora a remover analista ao vivo
Ryan Girdusky foi expulso de um programa da CNN após uma troca acalorada com Mehdi Hasan, durante discussão sobre o recente comício de Donald Trump em Nova York
Ryan Girdusky foi expulso de um programa da CNN americana após uma troca acalorada com Mehdi Hasan, durante discussão sobre o recente comício de Donald Trump em Nova York
A situação começou com Girdusky mencionando acusações de antissemitismo contra Hasan, que rebateu afirmando apoiar direitos palestinos sem defender o Hamas. Em resposta, Girdusky disse: “Espero que seu pager não dispare”, uma referência a um ataque recente ao Hezbollah no Líbano, provocando uma forte reação de Hasan, que interpretou a fala como uma ameaça.
Questionando diretamente Girdusky, Hasan perguntou se o colega estava insinuando que ele deveria ser alvo de violência. A âncora Abby Phillip, então, interveio, dizendo que o comentário ultrapassava o limite do aceitável e suspendendo a participação de Girdusky no ar.
Após o intervalo, Phillip fez um pedido de desculpas ao público e a Hasan, reafirmando que a CNN não tolera comentários ofensivos e informando que Girdusky não seria convidado de volta. A CNN divulgou um comunicado em que condena falas que extrapolem o respeito e afirma que busca manter debates construtivos e respeitosos em sua programação.
A polêmica ganhou relevância em meio ao perfil de Girdusky como defensor de causas ligadas ao projeto 1776, alinhado ao “1776 Commission” instituído por Donald Trump em 2020. A comissão, dissolvida por Joe Biden logo em seu primeiro dia de governo, buscava promover uma “educação patriótica” nos EUA, com uma abordagem focada nos princípios fundadores do país e crítica a interpretações como as apresentadas pelo “1619 Project”, que examina a história dos EUA sob a perspectiva da extrema-esquerda.
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