Bicheiro Rogério Andrade é preso no RJ
Ele é apontado como mandante do assassinato do também contraventor Fernando Iggnácio
O bicheiro Rogério Andrade foi preso nesta terça-feira, 29, por envolvimento no assassinato do também contraventor Fernando Iggnácio. Ele é acusado de ser o mandante do crime.
A prisão ocorreu durante uma operação do Grupo de Atuação Especializada no Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (Gaeco/MPRJ).
Rogério Andrade foi preso no condomínio de luxo onde mora, na Barra da Tijuca. Além dele, também foi detido Gilmar Eneas Lisboa.
A execução do bicheiro Fernando Iggnácio
Genro e herdeiro do contraventor Castor de Andrade, Fernando Iggnácio foi executado em 10 de novembro de 2020.
Ele foi alvo de uma emboscada no Recreio dos Bandeirantes, na zona oeste do Rio, após desembarcar de um helicóptero vindo de Angra dos Reis. O bicheiro foi alvejado com tiros de fuzil 556 ao caminhar até o carro.
As investigações apontam que o crime foi cometido por Rodrigo Silva das Neves, Ygor Rodrigues Santos da Cruz, Pedro Emanuel D’Onofre Andrade Silva Cordeiro e Otto Samuel D’Onofre Andrade Silva Cordeiro.
Pelo menos três dos suspeitos invadiram um terreno baldio que faz divisa com o heliporto, portando ao menos dois fuzis.
Rogério Andrade era sobrinho de Castor de Andrade, morto em 1997.
Operação Fissão
O contraventor Rogério Andrade foi alvo de outra operação em 9 de outubro, batizada de Fissão, referente ao assassinato de Fábio Romualdo Mendes, morto em setembro de 2021 em Vargem Grande, na zona oeste do Rio. Além dele, foi alvo de busca e apreensão o presidente da escola de samba Mocidade Independente de Padre Miguel, Flávio da Silva Santos, apontado como braço direito do contraventor.
De acordo com as investigações, Fábio Romualdo, que teria ligações com o jogo do bicho, foi executado após desavenças internas no esquema de contravenção. A força-tarefa afirma que os mandantes do crime seriam integrantes de um grupo liderado por Flávio da Mocidade.
O crime aconteceu em 29 de setembro de 2021, quando Romualdo foi alvejado por pelo menos 15 disparos enquanto aguardava a esposa em um posto de saúde. O atirador, identificado como Jhonathan Borges dos Reis, o Esquilo, morreu no ano passado, mas as investigações apontam que ele teria sido contratado pelos suspeitos presos nesta operação.
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