O azeite de oliva é valorizado mundialmente por seus benefícios à saúde e sua importância culinária. No Brasil, a autenticidade e segurança desse produto têm gerado preocupação, especialmente após a revelação de fraudes no mercado. Em 2024, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) fortaleceu ações contra a adulteração de azeites, resultando na proibição de várias marcas.

Neste ano, auditores detectaram inúmeras infrações por empresas que violaram normas ao incorporar óleos vegetais não declarados nos produtos. O objetivo das ações do Mapa é assegurar que os consumidores recebam azeite de oliva puro e de qualidade. Em casos graves, fraudes levaram a consideráveis apreensões, ressaltando a necessidade de controle rigoroso.

Como ocorre a adulteração do azeite de oliva?

No Brasil, a adulteração geralmente ocorre durante o envase. As matérias-primas são importadas legalmente, mas frequentemente manipuladas por importadoras locais. Durante o envase, adicionam-se óleos vegetais ao azeite de oliva para aumentar o volume final do produto, o que pode representar riscos à saúde do consumidor.

Medidas contra a fraude

O Mapa realiza inspeções rigorosas e colabora com forças policiais para identificar e apreender produtos adulterados. Uma operação conjunta recente em Saquarema, Rio de Janeiro, resultou na apreensão de milhares de litros de azeite adulterado. Essas ações frequentes visam proteger o mercado e a saúde dos consumidores de produtos potencialmente perigosos.

Como garantir a autenticidade do azeite de oliva?

• Verifique a validade e os ingredientes: Antes de comprar, leia a lista de ingredientes e a data de validade no rótulo.
• Atenção ao preço: Um preço muito inferior ao de produtos similares pode indicar adulteração.
• Escolha marcas confiáveis: Opte por azeites de empresas bem avaliadas e com boa reputação.
• Evite azeite a granel: Produtos a granel têm maior chance de serem adulterados ou mal conservados.

O que fazer com produtos inseguros?

Consumidores que compraram produtos fraudados devem parar seu uso imediatamente. É possível solicitar troca ou reembolso no local da compra, conforme o Código de Defesa do Consumidor. Essas ações asseguram que a saúde e o bem-estar dos consumidores sejam priorizados.