‘Falta de experiência’ e ‘livro pornográfico’ pautam último debate em BH
Pesquisa divulgada a três dias da eleição indica vantagem ao prefeito de Belo Horizonte no segundo turno
Os candidatos à prefeitura de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD) e Bruno Engler (PL), participaram do último debate, na noite desta sexta-feira, 25, promovido pela TV Globo. O encontro foi marcado por troca de ofensas e acusações, dois dias antes da eleição.
De um lado, o atual prefeito, Fuad, garantiu ter mais experiência do que o candidato do PL para gerir a capital mineira:
“Essa é minha diferença e eu gostaria que vocês avaliassem que a experiência dele é muito menor que a nossa. Ele não tem uma trajetória profissional tão clara quanto a nossa. Não sei se ele tem a experiência de ter pegado um ônibus, ido a um posto de saúde. Isso me preocupa muito.”
Engler criticou novamente a gestão de Fuad à frente de Belo Horizonte, lembrando o que disse no início do segundo turno, quando chamou o prefeito de “fantoche do sistema” por se ausentar do primeiro debate.
“O Fuad nunca vai enfrentar o sistema, sabe por quê? Porque ele é o sistema. Ele é uma representação, um fantoche do sistema político que sempre tomou conta da nossa capital e nunca resolveu o problema”, afirmou o candidato do PL no primeiro encontro.
Engler levou para o debate a polêmica da semana, um livro que o prefeito lançou em 2020 e chamou a obra de “pornográfica”. Fuad classificou a fala de Engler como “fake news”.
Fuad lidera pesquisa mais recente
A dois dias da eleição, o último levantamento divulgado pelo Datafolha, nesta quinta-feira, 24, indicou vantagem do atual prefeito, Fuad Noman com 46% das intenções de voto contra 39% de Bruno Engler no cenário de segundo turno da eleição para a prefeitura de Belo Horizonte. A margem de erro é de três pontos.
Em comparação à pesquisa anterior do mesmo instituto, publicada há duas semanas, Fuad variou de 48% para 46%, e o candidato do PL saiu de 41% para 39% das intenções de voto.
A porcentagem de votos em branco, nulos ou nenhum cresceu de 8% para 10%. Já entre os eleitores que não sabiam o que responder subiu de 4% para 5%.
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