O presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, fez publicação nas redes sociais que confirma a articulação pela pré-candidatura do secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Cappelli, ao governo do Distrito Federal.

Siqueira aparece em fotografia ao lado do ex-governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, o presidente do PSB-DF, Rodrigo Dias, e o secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Capelli. “Conversamos sobre a conjuntura política do Distrito Federal, analisando os desafios e oportunidades para os próximos anos. Firmamos a pré-candidatura de Capelli ao governo em 2026, ressaltando a importância de fortalecer alianças e consolidar um projeto sólido para o futuro do DF”, disse o político na legenda da publicação.

Siqueira afirmou que Cappelli tem qualidades que “reforçam sua habilidade de lidar com desafios complexos e sua visão de desenvolvimento a longo prazo“. Para o presidente do partido, a experiência como interventor federal e a “vasta atuação em gestão pública” são fatores que gabaritam Capelli.

Segundo Siqueira, Capelli está “comprometido em promover um futuro próspero e inclusivo para o Distrito Federal, consolidando sua pré-candidatura ao governo em 2026”.

Nos bastidores, o Palácio do Planalto começou a fomentar a possível candidatura do atual secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Cappelli, ao cargo de governador do Distrito Federal nas eleições de 2026.

Ministros próximos ao presidente avaliam que Cappelli seria um forte concorrente da esquerda, especialmente contando com o apoio de Luiz Inácio Lula da Silva.

Dentro dessa estratégia, assessores do Planalto indicam que Lula planeja dar maior visibilidade a Cappelli no governo até 2026, com foco em iniciativas relacionadas a Brasília.

Em abril, o presidente Lula designou Capelli, que foi o segundo na hierarquia de Flávio Dino no Ministério da Justiça, para assumir, de forma temporária, o comando do Gabinete de Segurança Institucional (GSI). Jornalista de carreira, Capelli já exerceu várias funções na gestão pública. Ele foi membro do PCdoB por mais de duas décadas, mas abandonou o partido em 2021, mesmo ano em que Dino também se desvinculou da legenda.