O Hezbollah lançou uma onda de foguetes contra Israel quando o Secretário de Estado dos EUA Antony Blinken chegou terça-feira, 22 de outubro, em Tel Aviv, para sua última tentativa de intermediar um cessar-fogo em Gaza.

Blinken, em sua 11ª viagem ao Oriente Médio desde o início da guerra de Gaza, se encontrará com líderes israelenses, incluindo o primeiro ministro Benjamin Netanyahu, em Jerusalém, para pedir que Israel e o grupo terrorista libanês Hezbollah resolvam seu conflito diplomaticamente.

Os esforços para encontrar uma solução na mesa de negociações até agora falharam em acabar com a guerra de Gaza e seu conflito de contágio entre o Hezbollah apoiado pelo Irã e Israel, que se intensificou dramaticamente nas últimas semanas, gerando temores de um conflito regional mais amplo.

No instante em que Blinken pousou, o Hezbollah disparou ondas de foguetes em dois locais perto de Tel Aviv: a base de Glilot usada pela inteligência militar de Israel e o subúrbio de Nirit.

Foguetes também foram disparados em uma base naval fora da cidade portuária de Haifa, mais ao norte, e várias sirenes soaram em Tel Aviv, mas não houve relatos imediatos de vítimas, de acordo com a Reuters.

Tel Aviv será a primeira parada na maior turnê de Blinken pelo Oriente Médio esta semana, que também inclui paradas na Jordânia e no Catar.

De acordo com uma declaração, o principal diplomata dos EUA discutirá com os líderes “a importância de acabar com a guerra em Gaza, garantir a libertação de todos os reféns e aliviar o sofrimento do povo palestino”.

Exigências de Israel

Israel entregou aos Estados Unidos um documento na semana passada com suas condições para uma solução diplomática para acabar com a guerra no Líbano.

De acordo com um relatório divulgado no Axios, citando dois oficiais dos EUA e dois oficiais israelenses, Israel exigiu que as tropas da IDF tenham permissão para se envolver em “imposição ativa” para garantir que o Hezbollah não se rearme e reconstrua sua infraestrutura militar perto da fronteira.

Israel também exigiu que a Força Aérea tivesse liberdade de operação no espaço aéreo libanês, acrescentou o relatório.