O líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei (foto), afirmou neste sábado, 19, que o Hamas está “vivo e assim permanecerá”, mesmo após a morte de Yahya Sinwar, líder máximo do grupo terrorista palestino e idealizador do massacre de 7 de outubro de 2023.

“A sua perda é certamente dolorosa para o eixo de resistência contra Israel”, disse Khamenei, acrescentando que a “luta não irá parar de forma alguma com o martírio de Sinwar”.

Também classificou o líder do Hamas como uma figura “brilhante de resistência e luta” contra Israel. 

“Ele enfrentou o inimigo cruel e agressivo com determinação inabalável e deu-lhe um tapa com tato e bravura”, acrescentou.

Como Sinwar foi eliminado

Eliminado na quarta-feira, 16, durante uma patrulha de rotina das Forças de Defesa de Israel no sul da Faixa de Gaza, o líder do Hamas, Yahya Sinwar, foi morto depois que o prédio em que estava desabou sobre ele. 

Além dos destroços, Sinwar também foi alvo de estilhaços de dois tipos de munição: um projétil de tanque Merkava Mark 4 e um míssil Matador, fabricado pela empresa de defesa israelense Rafael Advanced Defense Systems.

O combate começou após um soldado do 450º Batalhão avistar uma figura suspeita entrando e saindo do prédio e alertar seu comandante, que ordenou os disparos.

Com o auxílio de drones, as tropas das FDI identificaram, por volta das 15h (horário local), três figuras saindo do prédio, tentando ir de casa em casa. Duas delas usavam cobertores para abrir caminho e tentar encobrir Sinwar.

Leia mais em Crusoé.