Buraco negro é encontrado por astrônomos
Os pesquisadores descobriram um buraco negro extraordinário que emite jatos de plasma enormes.
Uma equipe de astrônomos recentemente revelou um descobrimento notável: um buraco negro extraordinário chamado Porfírio, que projeta jatos de plasma e radiação estendendo-se por 23 milhões de anos-luz. Essas estruturas gigantescas figuram como os maiores jatos registrados, sendo 140 vezes maiores que a Via Láctea. Este evento desafia os conhecimentos atuais sobre o comportamento dos buracos negros supermassivos e traz novas questões para a astrofísica.
Reconhecidos por sua alta energia, os jatos de buracos negros são compostos de plasma e se propagam por milhões de anos-luz, emitindo radiações principalmente na frequência de rádio. Graças à rede europeia de antenas de rádio, Lofar, Porfírio foi descoberto, permitindo aos cientistas explorar mais profundamente estes fenômenos intrigantes.
O que diferencia os jatos de Porfírio?
Liderada por Martijn Oei do Instituto de Tecnologia da Califórnia, a equipe foi originalmente atraída pelo estudo da teia cósmica, a complexa rede de matéria que conecta galáxias. Durante a análise de imagens de rádio, os astrônomos encontraram por acaso os gigantescos jatos de Porfírio. Este buraco negro remonta a um período em que o universo tinha apenas 6,3 bilhões de anos.
Utilizando ferramentas avançadas como o Grande Telescópio Metrewave de Rádio na Índia e o Instrumento Espectroscópico de Energia Escura nos EUA, descobriu-se que estes jatos relativísticos, voando a velocidades próximas à luz, transportam elétrons, núcleos atômicos e campos magnéticos além da galáxia hospedeira, influenciando a matéria e o magnetismo na teia cósmica.
Os enigmas de Porfírio
Através do observatório WM Keck no Havaí, os cientistas fizeram uma descoberta intrigante: Porfírio está vinculado a um buraco negro ativo em modo radiativo, que deveria emitir principalmente radiação eletromagnética. Isso desperta novas questões sobre a formação desses jatos e se há outros sistemas semelhantes no universo distante.
O comprimento dos jatos de Porfírio questiona nossas teorias sobre a formação de tais estruturas sem que perturbem suas galáxias de origem. Estão planejadas investigações futuras para analisar como esses jatos espalham magnetismo pelo cosmos, contribuindo para o desenvolvimento da teia cósmica.
Exploração futura do cosmos
Os cientistas, liderados por Oei, buscam aprofundar o estudo sobre a influência de jatos como os de Porfírio em galáxias vizinhas, com um foco especial no mecanismo de dispersão de magnetismo na teia cósmica. O magnetismo, essencial para a vida na Terra, pode oferecer novos entendimentos sobre o universo ao se esclarecer suas origens e distribuição.
A descoberta levanta a questão sobre como a transferência de magnetismo ocorre no espaço. Estudos futuros visam esclarecer a dinâmica desses jatos, ampliando nosso entendimento sobre a interação das forças cósmicas numa escala extraordinária.
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