Bolsonaro reafirma que Michelle deve concorrer ao Senado
O ex-presidente disse que não gostaria de ver sua esposa disputando a presidência, mas se ela quiser "é outra história"
O ex-presidente Jair Bolsonaro voltou a comentar o cenário eleitoral para 2026, desta vez mencionando o nome de sua esposa, Michelle Bolsonaro, presidente do PL Mulher. Segundo Bolsonaro, Michelle não está envolvida nas discussões sobre a corrida presidencial, mas considera concorrer a uma vaga no Senado.
Após participar de evento na capital do estado da Paraíba, João Pessoa, em apoio a candidatura de Marcelo Queiroga, seu ex-ministro da Saúde, Bolsonaro foi questionado pela imprensa sobre a possibilidade de Michelle ser a candidata do PL à presidência da República, caso sua inelegibilidade não seja revertida.
“Eu não quero ver a minha esposa – se ela quiser, é outra história – envolvida em uma campanha”, respondeu.
E completou: “Para mim ela confessa que gostaria talvez de se candidatar ao Senado pelo Distrito Federal”.
Inelegibilidade de Bolsonaro
Como mostramos, o presidente do Partido Liberal, Valdemar Costa Neto, afirmou que só vai apoiar, nas eleições pelas presidências da Câmara e do Senado, os candidatos que forem favoráveis ao PL da Anistia aos presos do 8 de janeiro. A intenção é garantir que o ex-presidente Jair Bolsonaro volte ao páreo da disputa presidencial ao ser contemplado pela proposta.
Enquanto membros da Comissão de Constituição e Justiça (CCJC) da Câmara dos Deputados desviam do assunto e até negam o interesse do partido em beneficiar o ex-presidente com o projeto, Valdemar é categórico: “Temos que pôr isso na pauta do presidente da Câmara e do presidente do Senado a ser eleito para ter o nosso apoio”, afirmou em entrevista à CNN Brasil.
E completou: “Nós temos que convencer na Câmara os deputados a votar. Eu acredito que a gente convença porque esse embate com o Bolsonaro não pode ser resolvido dessa forma como foi no TSE”.
Valdemar reconheceu, no entanto, que o projeto, na formatação atual, não beneficia Bolsonaro. “Temos que pôr isso [anistia de Bolsonaro] no andar da carruagem”, acrescentou.
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