Universidade institui investigação após palestra com dança erótica
Historiadora e influenciadora digital Tertuliana Lustosa fez uma performance em que ela exibiu as suas partes íntimas e disse: “Educando com o c”
A Universidade Federal do Maranhão (UFMA) instaurou um procedimento administrativo para investigar a responsabilidade pela palestra com a historiadora Tertuliana Lustosa, que foi marcada por uma performance de caráter erótico dentro do ambiente acadêmico.
Nesta quinta-feira, durante uma palestra promovida pelo Grupo de Pesquisa Epistemologia da Antropologia, Etnologia e Política – GAEP, a influenciadora digital de esquerda subiu em uma cadeira, levantou o vestido e expôs as suas partes íntimas. No final da performance, ela disse: “Educando com o c.”. Ela é autora da música “Murro na costela do viado”, do grupo “A Travestis”.
A apresentação ocorreu durante a mesa-redonda “Dissidências de gênero e sexualidades”.
A palestra gerou desconforto na comunidade acadêmica. A UFMA foi obrigada a emitir uma nota de esclarecimentos obre o caso e afirmou que a cena foi “desapropriada para o momento e a construção do debate acadêmico-científico em que se encontrava”.
“Como sabido, a Universidade é um espaço plural e de diálogos, dedicado ao conhecimento, à diversidade de ideias e ao respeito mútuo. Por isso entendemos que a liberdade de expressão é um pilar fundamental da academia, mas também ressaltamos a importância de se manter um ambiente harmônico e respeitoso para todos os membros da nossa comunidade”, disse a UFMA.
“Por ser um lugar de múltiplas formas de conhecimento, os cursos, de graduação e de pós-graduação, possuem autonomia para discutir os variados temas que permeiam a nossa sociedade e que se apresentam com base em diversas teorias científicas. Ressalta-se. contudo, que a UFMA não compactua com quaisquer tipos de ações que possam desrespeitar os valores e princípios basilares da instituição”, acrescentou a faculdade.
“Todos os esforços da Universidade buscam a melhoria de uma sociedade mais justa, inclusiva e comprometida com a pluralidade de vozes e saberes em defesa do ensino público, gratuito e de qualidade”, finalizou a Universidade Federal.
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Comentários (8)
MARIA CRISTINA TORRES DE ARAUJO
18.10.2024 14:31Triste fim das universidades públicas!
Joe
18.10.2024 13:10Cada um usa o que pode para chamar atenção para suas “ideias” e “trabalhos acadêmicos “. As ciências humanas, francamente, não estão passando por uma boa fase.
Marcia Elizabeth Brunetti
18.10.2024 12:59Uma palestra que acrescentará muito à cultura "local". Essa historiadora deve ter feito muitos estudos sobre o "k" com o apoio da comunidade científica desta honrada Universidade Pública.
Alessandro Campos Moreira
18.10.2024 12:00Após a investigação, darão uma medalha pra "historiadora". E Alexandre, já pagou seus impostos hoje? A universidade pública precisa do seu dinheiro pra pagar pela palestra da "historiadora", onde muito conhecimento foi transmitido aos alunos, como se vê nas imagens.
Emerson H de Vasconcelos
18.10.2024 11:43Hahahahaha, Mostrou o lado esquerdo.
ALDO FERREIRA DE MORAES ARAUJO
18.10.2024 11:30Pôxa! Não ocorriam palestras assim nos meus tempos de estudante.
Paulo Pires
18.10.2024 11:09As nossas Universidades públicas, com raras exceções, são ótimas em apenas dois quesitos: ensinar lixo e formar militontos!!!
Alexandre Ataliba Do Couto Resende
18.10.2024 10:56O ambiente universitário não tem de ser livre e plural? Ou tem restrições? Haviam menores lá? Havia alguém obrigado a estar lá? Creio que todos são adultos responsáveis e sabem o que fazem, ficou no ambiente quem quis, se alguém sentiu-se ofendido por algo que saia e pronto, pra que tanto barulho? Mais uma promoção a uma "famosa quem"? Eu nem sabia e nem nunca saberia de quem se trata, agora sei....