Crusoé: A lição do furacão Milton para os brasileiros
Autoridades orientaram pessoas sobre evacuar regiões perigosas e indicaram onde estavam os abrigos disponíveis
O furacão Milton deixou dezessete mortos em sua passagem pelo estado americano da Flórida.
O número é uma fração ínfima dos 1.392 mortos durante o furacão Katrina, que inundou a cidade de New Orleans em 2005.
Desta vez, mais de meia-dúzia de pessoas foram fatalmente atingidas no momento em que o furacão Milton estava no estado e nas horas seguintes. Muitas foram surpreendidas pela queda de árvores ou por um dos 150 tornados. Nenhuma delas morreu por afogamento.
O baixo número de vítimas do Milton tem uma única explicação: a eficiente evacuação da população.
Muitos moradores da Flórida entraram em carros, barcos e aviões e foram para outras cidades. Eles esperaram o furacão passar e agora estão retornando para suas casas.
Os aeroportos e os parques de diversão da Flórida voltaram a abrir no domingo, 14.
Resiliência no aquecimento global
O baixo número de mortos do furacão Milton traz uma importante lição aos brasileiros. Com a incidência maior de eventos climáticos, é importante saber a dimensão do problema com antecedência e avisar as pessoas.
Além disso, as pessoas devem saber de antemão o que devem fazer e para onde devem ir.
Nas enchentes que ocorreram no Rio Grande do Sul em janeiro deste ano, os moradores não tinham nenhuma ideia de para onde poderiam ir ou o que deveriam fazer: 183 pessoas morreram.
As agências de defesa civil também não tinham um método eficiente para avisar a população.
Exemplo de organização
Na Flórida, todos os moradores foram orientados, condado por condado, se precisavam evacuar a área em que viviam.
Também foram informados sobre os horários que os abrigos iriam abrir e os seus endereços.
Alguns abrigos extras foram abertos para atender pessoas com animais de estimação.
A situação era atualizada nas redes sociais dos condados a todo momento.
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