O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu (foto), pediu neste domingo, 13, às Nações Unidas que retirem imediatamente sua força de manutenção da paz no sul do Líbano, região em que o exército israelense está em batalha contra o Hezbollah. 

Netanyahu afirmou que o grupo terrorista libanês está usando as tropas internacionais como “escudos humanos”.

Ao pedir que os membros da Unifil (Força Interina das Nações Unidas no Líbano) sejam retirados, premiê lembrou que pedidos semelhantes anteriores de Israel foram recusados, apesar do número crescente de feridos nas tropas internacionais.

“Chegou a hora de o senhor retirar a Unifil das fortalezas do Hezbollah e das zonas de combate”, disse Netanyahu em comunicado endereçado ao secretário-geral da ONU, António Guterres.

“As Forças Armadas de Israel pediram [a retirada da Unifil] repetidas vezes, e receberam repetidas recusas, algo que tem o efeito de dar ao Hezbollah escudos humanos”, acrescentou.

A Unifil já afirmou que permanecerá no local.

As declarações de Netanyahu foram feitas no momento em que  a força de manutenção da paz da ONU afirmou que tanques israelenses invadiram uma base das Nações Unidas no Líbano na madrugada deste domingo. 

Israel reitera que chefe da ONU é “persona non grata”

O ministro israelense das Relações Exteriores, Israel Katz, voltou a afirmar neste domingo, 13, que o secretário-geral da ONU, António Guterres, é ‘persona non grata’ no país por não condenar o ataque com mísseis do Irã.

Katz descreveu o comportamento de Guterres como “antissemita” e “anti-israelense”.

Em 2 de outubro, o ministro israelense anunciou ter declarado o chefe da ONU como ‘persona non grata’ no país depois de o Irã ter disparado mais de 180 mísseis balísticos contra Israel. Muitos desses projéteis foram interceptados pelo sistema antimíssil, mas alguns penetraram nas defesas.

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