Em uma semana, Boulos foi condenado 11 vezes por fake news em eleições Em uma semana, Boulos foi condenado 11 vezes por fake news em eleições
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Em uma semana, Boulos foi condenado 11 vezes por fake news em eleições

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Wilson Lima
2 minutos de leitura 11.10.2024 20:06 comentários
Brasil

Em uma semana, Boulos foi condenado 11 vezes por fake news em eleições

Justiça Eleitoral determinou a retirada de vídeos e peças publicitárias em que o candidato do PSOL tenta vincular prefeito a crimes

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Wilson Lima
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Em uma semana, Boulos foi condenado 11 vezes por fake news em eleições
Foto: Zeca Ribeiro / Câmara dos Deputados

Em apenas uma semana, a campanha do deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) foi condenada 11 vezes pela Justiça Eleitoral a retirar vídeos e peças publicitárias com informações falsas ou distorcidas sobre o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB).

Os dois disputam o segundo turno pela Prefeitura de São Paulo.

Houve ainda uma 12ª condenação, mas essa foi por uso de linguagem chula – incompatível com a propaganda eleitoral.

O levantamento foi feito por O Antagonista com base nos registros da Justiça Eleitoral de São Paulo. Como mostramos mais cedo, nesta sexta-feira, 11, por exemplo, Boulos foi condenado a retirar do ar uma peça em que a campanha do aliado de Lula vincula o aumento do número de estupros na cidade de São Paulo ao integrante do MDB.

Entre as fake news propagadas pela campanha de Boulos, na visão da Justiça Eleitoral, houve casos em que o psolista vinculou o prefeito de São Paulo ao Primeiro Comando da Capital (PCC) e uma peça publicitária em que a campanha do deputado federal afirmou que o prefeito iria acabar ou diminuir a oferta de vacinas contra Covid-19.

Agressão à esposa e corrupção na pauta

Nesse bang-bang eleitoral, Boulos também afirmou nas peças publicitárias que “amigos” de Nunes foram agraciados com benesses da prefeitura, que o prefeito agrediu fisicamente a sua esposa – em referência ao boletim de ocorrência registrado em 2011 por Regina Carnovale – e ainda afirmações que a gestão do prefeito foi acusada de superfaturamento em contratos da prefeitura.

“Do lado de lá, a gente tem alguém que precisa responder e esclarecer o que não fez nesse primeiro turno sobre agressão contra a mulher, violência física, psicológica contra a mulher. É isso que vai estar em jogo nas próximas três semanas”, disse Boulos em uma das peças publicitárias que foram excluídas após determinação da Justiça Eleitoral.

“Uma coisa é a existência de investigação [pela Polícia Federal] envolvendo o atual prefeito e candidato à reeleição Ricardo Nunes, outra coisa bem diferente é afirmar, ainda que por meio imagens, que houve superfaturamento [nos contratos]”, disse a juíza Claudia Barrichello, em uma das decisões contra Boulos.

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Wilson Lima

Wilson Lima é jornalista formado pela Universidade Federal do Maranhão. Trabalhou em veículos como Agência Estado, Portal iG, Congresso em Foco, Gazeta do Povo e IstoÉ. Acompanha o poder em Brasília desde 2012, tendo participado das coberturas do julgamento do mensalão, da operação Lava Jato e do impeachment de Dilma Rousseff. Em 2019, revelou a compra de lagostas por ministros do STF.

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