Criança perde a visão por comer alimentos ultraprocessados
Alimentos ultraprocessados podem causar sérios problemas à saúde das crianças. Conheça o caso de Bella, diagnosticada com Tare, e descubra como garantir uma alimentação saudável e evitar complicações.
Atualmente, os alimentos ultraprocessados são comuns nas dietas de muitas famílias, especialmente entre as crianças. Esse tipo de alimentação pode ser mais prejudicial do que parece, especialmente quando se trata dos hábitos alimentares infantis. Muitas crianças desenvolvem uma resistência a vegetais desde cedo, o que pode ser ainda mais complicado pela falta de hábitos alimentares saudáveis em casa.
Recentemente, a situação de uma menina chamada Bella revelou as graves complicações associadas a uma dieta baseada apenas em alimentos ultraprocessados. Bella consumia exclusivamente batatas fritas e salgadinhos por causa de uma condição que a impedia de aceitar outros alimentos. Esse desafio foi intensificado pelo fato de Bella ser autista e não verbal, dificultando a compreensão de suas necessidades alimentares.
Como Prevenir Problemas na Alimentação Infantil?
Aos 12 anos, Bella começou a manifestar sintomas graves de deficiência nutricional. Ela começou a esbarrar em objetos, e em um momento crítico, foi encontrada inconsciente em casa. No hospital, os médicos descobriram que ela havia perdido a visão devido à xeroftalmia, causada por uma severa deficiência de vitamina A, resultante de sua alimentação inadequada.
Entendendo o Transtorno Alimentar Restritivo Evitativo (Tare)
Bella foi diagnosticada com o Transtorno Alimentar Restritivo Evitativo (Tare), que faz com que indivíduos limitem drasticamente os tipos de alimentos que comem. Muitas vezes, os pais percebem que a criança está com um peso aparentemente normal, mas isso não reflete sua verdadeira saúde. Essa condição pode passar despercebida por longos períodos, agravando a saúde da criança, como visto no caso de Bella.
Estrategias para o Tratamento do Tare
No caso de crianças com Tare, o tratamento pode incluir:
- Intervenção nutricional para identificar a necessidade de suplementos alimentares;
- Terapias comportamentais para incentivar a aceitação de novos alimentos;
- Monitoramento por uma equipe multidisciplinar composta por nutricionistas, psicólogos e pediatras.
Essas ações são essenciais para reverter os efeitos deletérios de uma dieta restrita e melhorar a qualidade de vida das crianças. O suporte nutricional deve ser adaptado às necessidades específicas de cada criança, conforme orientação de especialistas.
Papel do Acompanhamento Multidisciplinar para Crianças Autistas
Crianças autistas podem apresentar particularidades alimentares, tornando fundamental o acompanhamento por uma equipe multidisciplinar para que deficiências nutricionais sejam identificadas cedo. Os pais devem estar atentos e buscar apoio profissional para entender melhor as necessidades alimentares de seus filhos, evitando complicações como as vividas por Bella.
Promover a educação sobre distúrbios alimentares e criar hábitos saudáveis desde a infância são medidas essenciais para garantir que as crianças cresçam com uma nutrição adequada, prevenindo os desafios associados a dietas restritivas e pobres em nutrientes essenciais.
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