PSDB está arrependido de ter apostado em Datena?
Com apenas 1,84% dos votos, o jornalista registrou no domingo, 6, a pior votação da história do partido na disputa pela Prefeitura de São Paulo
Com apenas 1,84% dos votos, o jornalista José Luiz Datena registrou no domingo, 6, a pior votação da história do PSDB na disputa pela Prefeitura de São Paulo.
No total, foram 112.344 votos, pouco mais de 28 mil a mais do que a sexta colocada na disputa, a candidata Marina Helena (Novo).
Antes de Datena, o pior desempenho do partido na capital paulista havia sido em 1992, quando o candidato da legenda Fábio Feldmann obteve 5,8% dos votos válidos, cerca de 243 mil votos.
“Foi péssimo”
O próprio Datena admitiu que a campanha foi um fiasco.
“Foi péssimo. Foi horrível. Foi muito abaixo da crítica”, disse o apresentador na sede municipal do PSDB. “Mas acho que, se eu tivesse mais tempo para estudar o que é a política, você viu que eu fui melhorando”.
Datena afirmou ainda que, na campanha, “não se encaixou o apresentador de televisão”.
“Não se encaixou aquele cara que há muito tempo fala três, quatro horas sem parar, que narra futebol, que faz programas de rádio, que faz todo tipo de programa. Não se encaixou no personagem do político. Não deu certo!”
Disse ainda que não pretende se candidatar a nenhum cargo político.
“Nem tenho tempo e nem pretendo experimentar novas posições políticas, a não ser que o partido queira que eu ajude algum candidato que saiba, por exemplo, se expressar politicamente.”
Datena ficou em quinto lugar nas eleições da capital paulista, atrás de Tabata Amaral (PSB), Pablo Marçal (PRTB), Guilherme Boulos (PSOL) e Ricardo Nunes (MDB).
PSDB declara apoio a Nunes no 2º turno em SP
Com Datena eliminado na disputa, a executiva nacional do PSDB afirmou que irá apoiar a candidatura de Ricardo Nunes (MDB) na disputa de segundo turno pela Prefeitura de São Paulo contra Guilherme Boulos (PSOL).
“O PSDB rejeita os extremos e a radicalização. Em São Paulo, o partido recomendará o voto em Ricardo Nunes, do MDB, no segundo turno, contra o lulopetismo por uma questão de coerência ideológica histórica. Somos a favor de um país com equilíbrio, com justiça social, com equidade, que respeite a liberdade e a democracia”, declararam Marconi Perillo, presidente nacional do PSDB, e Aécio Neves, presidente do Instituto Teotônio Vilela.
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