Bolsonaro defende Nunes “apesar de ter gente que não gosta”
O ex-presidente fez transmissão ao lado do ex-coronel da PM Ricardo Mello Araújo, vice na chapa de Ricardo Nunes
Em live realizada na sexta-feira, 4, o ex-presidente Jair Bolsonaro (à direita na foto) pediu que os eleitores da cidade de São Paulo votem em Ricardo Nunes (MDB) para “evitar a extrema esquerda”. O ex-coronel da PM Ricardo Mello Araújo (PL; à esquerda na foto), vice na chapa do emedebista, também participou da transmissão.
“A gente está lutando pela reeleição do Ricardo Nunes. Por vezes a gente tem que fazer opções na vida e tem gente que não gosta. Quando tem dois turnos, no primeiro turno é para votar no que mais gosta e o segundo é para decidir”, disse o ex-presidente.
Bolsonaro também atacou o ex-coach Pablo Marçal (PRTB). Sem citar nominalmente o candidato do PRTB, o ex-presidente o chamou de “idiota”.
“Se alguém acha que vai rachar a direita dessa forma, está errado. Primeiro, quem uniu a direita foi você que está falando? Você, seu idiota, o que você fez pela direita para estar cantando de galo aí? Gente que nunca foi vereador, nas minhas costas teve centenas de milhares de votos. Cresça e apareça, pô.”
Tendência de alta para Marçal
Todos os institutos de pesquisa que acompanham a campanha pela Prefeitura de São Paulo registraram, com maior ou menor intensidade, uma tendência de alta para Pablo Marçal (PRTB) às vésperas do primeiro turno, enquanto Nunes oscila para baixo.
Na Real Time Big Data, o ex-coach cresceu dois pontos percentuais em relação ao levantamento de segunda-feira. Nunes, por sua vez, recuou um ponto pela segunda pesquisa seguida.
De acordo com o Paraná Pesquisas, Marçal oscilou dois pontos para cima na última semana.
Divulgada na segunda-feira, 30, a pesquisa AtlasIntel é a que indicou o maior crescimento do ex-coach, de 4,5 pontos percentuais, acima da margem de erro de dois pontos percentuais.
Na Quaest, a oscilação positiva foi de apenas um ponto em relação à semana anterior. Já no levantamento do Datafolha, Marçal oscilou dois pontos para cima, no limite da margem de erro, depois de estagnar por duas semanas.Leia mais: Bolsonaristas ignoram filho do ex-presidente e trocam Nunes por Marçal
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