Esquerda Sem Debate
"Seria uma atitude madura se os professores de esquerda admitissem o viés ideológico na escola e apresentassem suas respostas ao Escola sem Partido", diz Leandro Narloch...
“Seria uma atitude madura se os professores de esquerda admitissem o viés ideológico na escola e apresentassem suas respostas ao Escola sem Partido”, diz Leandro Narloch.
Leia um trecho de sua coluna na Folha de S. Paulo:
“Não me entusiasmo com o projeto de lei do Escola sem Partido. Até acredito que os alunos precisam de um marco legal contra o assédio ideológico, mas desconfio de leis como solução dos nossos problemas.
Grande parte da visão anticapitalista que professores de história e geografia difundem não seria afetada pelo projeto, pois é difícil identificá-la como propaganda política ou proselitismo. Ou seja: mesmo com a lei, o viés ideológico em sala de aula continuaria.
É a batalha de ideias, e não uma lei aprovada pelo Congresso, que vai evitar a doutrinação na escola. Nesse sentido o Escola sem Partido já realizou o grande feito de ter levado o problema à agenda pública.
Agora é a vez de a esquerda dar uma resposta consistente ao projeto de lei. Até aqui, boa parte dos professores e diretores de escolas que se opõem ao projeto têm se esquivado do debate, dando argumentos baseados em espantalhos.”
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