Marçal: “Mulher não vota em mulher, mulher é inteligente”
A alfinetada ocorreu depois que Tabata criticou a postura dos candidatos a prefeito em relação ao público feminino
O ex-coach e influenciador digital, Pablo Marçal (PRTB), disse durante o debate do grupo Uol/Folha que mulher inteligente não vota em mulher em referência à deputada federal Tabata Amaral (PSB).
A alfinetada ocorreu depois que Tabata criticou a postura dos candidatos a prefeito em relação ao público feminino. O evento é o penúltimo na disputa de primeiro turno pela Prefeitura de São Paulo.
“Essa é a imagem que ele [Marçal] tem das mulheres: se é baixinha, se tem voz mais mansa, que qualquer um vai conseguir comandar essa mulher”, declarou a parlamentar. “A mulher no debate é a adulta na sala, justamente a mulher está aqui falando de proposta e batendo de cara com cada um dos marmanjos, que não conseguem responder minhas perguntas e não conseguem endereçar perguntas para mim”, acrescentou.
Em resposta, Marçal respondeu:
“Ela quer provar para você que é mulher. Tabata, se mulher votasse em mulher, você ia ganhar no primeiro turno. A mulher não vota em mulher, mulher é inteligente”, declarou o ex-coach. “Se fosse isso, pobre votaria em pobre. Negro iria votar em negro”, complementou.
A fala de Pablo Marçal também ocorre em um contexto em que ele precisa se aproximar do eleitorado feminino.
‘Guerra santa’ em debate
Mais cedo, o influenciador digital desafiou o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), a citar trechos da Bíblia durante o debate, mas foi obrigado a ouvir da candidata que “cristão não dá golpe”, em referência à condenação do ex-coach por envolvimento em uma quadrilha condenada por estelionato em 2010.
“A Bíblia tem mais de 30 mil versículos, ele não consegue citar nem dois aqui”, disse o influenciador em referência a Nunes, que ao longo dos últimos dias têm se aproximado do eleitorado evangélico. Marçal, segundo as pesquisas, perdeu espaço junto aos evangélicos nas últimas duas semanas.
Tabata Amaral, por sua vez, criticou Marçal por tentar ao máximo explorar o cristianismo na campanha eleitoral.
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