Moicano, lutador de MMA, manda Macron e globalistas se f****
Parado no meio do octógono, com o rosto vermelho, o lutador brasileiro de 35 anos insultou o presidente da República e disse ao público que “o governo francês é terrível”, mas os franceses “são gente boa”
Após a vitória sobre o francês Benoît Saint Denis no UFC, na noite de sábado, 28 de setembro, o lutador brasileiro, Renato Moicano, lançou uma violenta crítica contra o regime político francês e o Presidente da República.
“Foda-se Macron! E fodam-se todos esses globalistas filhos da puta”, xingou. Parado no meio do octógono, com o rosto vermelho, o lutador brasileiro de 35 anos insultou o presidente da República e disse ao público que “o governo francês é terrível” em comparação com os franceses, que “são gente boa”.
“Queria vir aqui e dizer muitas coisas más sobre França”, admitiu primeiro, explicando que mudou de ideias enquanto caminhava “no Louvre, no Arco do Triunfo e em todos os locais mais bonitos de Paris.
Então, por que tal acusação contra o regime político francês? Porque, segundo Moicano, Emmanuel Macron e o seu governo são “globalistas que defendem um programa político corrupto”.
“Por favor, leiam Hoppe”
“A democracia é um erro, não é o verdadeiro governo”, continuou o lutador brasileiro, antes de recomendar ao público a leitura do livro “Democracia: o Deus que falhou”, publicado em 2001, de Hans Hermann Hoppe. “Por favor, leiam Hoppe e entendam porque o mundo está enlouquecendo”, implora Renato Moicano.
Nesta obra, o pensador libertário norte-americano de origem alemã, nascido em 1949, desenvolve a sua aversão à democracia e defende o anarcocapitalismo, tendo a monarquia como regime de transição.
A obra emblemática de Hans-Hermann Hoppe propõe uma revolução intelectual contra a legitimidade da democracia como entendemos hoje. É uma interpretação econômica e filosófica da História que tenta mostrar uma suposta contradição entre democracia, liberdade e aumento do bem-estar da sociedade.
O brasileiro também apresenta uma justificativa religiosa. “A Revolução Francesa de 1789 tentou eliminar Deus do mapa”, garante. Mas adivinhe? Jesus Cristo está mais vivo do que nunca.” E então concluiu a crítica com uma inesperada nota positiva: “Muito obrigado França, Paris é magnífica”.
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