Crusoé: Todos os que falaram da Venezuela na ONU, menos Lula
Chefes de governo citaram na Assembleia Geral a fraude eleitoral e violações de direitos humanos por Nicolás Maduro
O presidente Lula calou-se sobre a Venezuela em seu discurso na ONU, apesar de o Brasil ser diretamente impactado pelo fluxo de venezuelanos que fogem da perseguição, da fome e da falta de perspectivas.
Mas diversos outros chefes de governo e de Estado condenaram a fraude eleitoral e as violações de direitos humanos.
Aqui vai um compilado das principais declarações sobre a Venezuela feitas no púlpito da ONU, em Nova York, esta semana:
“Já vi isso em todo o mundo: os homens e mulheres valentes que acabaram com o apartheid, derrubaram o Muro de Berlim e lutam hoje pela liberdade, justiça e dignidade. Vimos essa jornada universal em direção aos direitos e à liberdade na Venezuela, onde os eleitores emitiram seus votos por uma mudança que não pode ser negada“
Joe Biden, presidente dos Estados Unidos
“Penso em particular no povo venezuelano, a quem estendemos toda a nossa solidariedade e apoio. A comunidade internacional não pode ficar parada enquanto, quase dois meses depois das eleições de 28 de Julho, o resultado eleitoral ainda não foi reconhecido e, entretanto, tem havido uma repressão brutal: dezenas de manifestantes morreram, milhares de opositores políticos foram foi detido arbitrariamente e o candidato presidencial da oposição democrática foi indiciado e exilado. É nosso dever falar.”
Giorgia Meloni, primeira-ministra da Itália
“Quero reiterar mais uma vez o compromisso inquebrável da Espanha com a democracia e a defesa dos direitos humanos na Venezuela, e condenar qualquer detenção ou ameaça contra os líderes políticos. É imperativo o respeito da vontade do povo venezuelano, com a divugação dos resultados eleitorais em condições de total transparência”
Pedro Sánchez, primeiro-ministro da Espanha
“Eu acho que aqui não é o caso de pedir a entrega das atas eleitorais ou algo do tipo. Aqui se trata de condenar a fraude, condenar o regime e condenar um processo eleitoral viciado. É preciso condenar o regime também por causa da perseguição, da violação dos direitos humanos e das prisões arbitrárias”, afirmou o uruguaio. “Sei que muitos chefes de governo e de Estado falaram sobre isso. Para mim, acho que chegou a hora de agir. Chegou a hora de agir pela Venezuela e pelos venezuelanos. E também, me permitam… Se a comunidade internacional tolerar essas atitudes, então só resta esperar para saber qual será o próximo país que estará sujeito ao mesmo destino dos venezuelanos“
Luis Lacalle Pou, presidente do Uruguai.
“Nesta mesma casa que afirma defender os direitos humanos, permitiu-se a entrada, no Conselho de Direitos Humanos, de ditaduras sangrentas como a de Cuba e da Venezuela, sem a menor censura. Nesta mesma casa que afirma defender os direitos das mulheres, permitiu-se a entrada no Comitê para a Eliminação da Discriminação contra as mulheres, de países que punem as suas mulheres por mostrarem a pele. Nesta mesma Câmara, sistematicamente, votaram contra a Estado de Israel, que é o único país do Oriente Médio que defende democracia liberal“
Javier Milei, presidente da Argentina
“Trago…
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