De acordo com os círculos de inteligência europeus, a Rússia está avançando com um programa de armamento para drones de longo alcance na China.

Esta é a primeira vez que drones serão desenvolvidos e produzidos para uso na Ucrânia, disseram dois representantes dos serviços secretos à agência de notícias Reuters. A empresa IEMZ Kupol, subsidiária da empresa de armas russa Almas-Antej, desenvolveu e testou um drone Garpija-3 na China com a ajuda de especialistas chineses.

Segundo o documento, o Garpija-3 (G3) pode voar cerca de 2 mil quilômetros e transportar 50 quilos de explosivos. Dois exemplares de teste do G3 e de vários outros tipos de drones, que também foram produzidos na China, foram entregues na sede da Kupol em Izhevsk, na Rússia, para testes adicionais. Especialistas chineses também estão envolvidos, mas as suas identidades não foram divulgadas.

De acordo com fontes de inteligência, a entrega é a primeira evidência, desde o início da guerra, de que drones completos de fabricação chinesa foram fornecidos pela China. A China negou repetidamente que fornecia à Rússia armas para uso na Ucrânia.

Fabian Hinz, especialista do Instituto de Estudos Estratégicos de Londres, falou de uma escalada séria se as entregas forem confirmadas. “Se olharmos para o que a China entregou até agora, verá que foram principalmente os chamados bens de dupla utilização; isto é, componentes que poderiam ser usados para a produção de armas.” Mas agora se trata de sistemas de armas completos.

Rússia planeja atacar instalações nucleares

O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky acusou Vladimir Putin de planejar ataques a usinas nucleares na Ucrânia. “Recebi recentemente outro relatório alarmante do nosso serviço de inteligência”, disse Zelensky na quarta-feira, 25 de setembro, no debate geral na Assembleia Geral da ONU em Nova Iorque. “Agora, Putin parece estar realmente planejando ataques às nossas centrais nucleares e infra-estruturas, a fim de desligar as centrais da rede elétrica.

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