O Rio Grande do Sul inicia a semana sob alerta para grandes acumulados de chuva, que podem cair nos próximos dias e causar estragos em várias regiões do estado. Uma frente fria está estacionada na região, impedida de avançar devido a uma massa de ar quente na faixa central do Brasil, que bloqueia a umidade.

Segundo o Climatempo, o choque entre as massas de ar quente e frio intensifica as instabilidades, podendo gerar fortes tempestades em território gaúcho. Outro sistema meteorológico, chamado “Baixa do Chaco”, está atuando na faixa central da América do Sul e aumenta o risco de temporais nos extremos do continente.

O que é a “Baixa do Chaco”?

A “Baixa do Chaco” é um sistema de baixa pressão que influencia o clima na América do Sul, geralmente intensificando chuvas e tempestades. Sua presença aumenta a umidade e o risco de precipitações intensas na região, como tem sido observado no Rio Grande do Sul.

Desde o último final de semana, a região está registrando chuvas expressivas. Entre sexta-feira (21) e segunda-feira (24), várias áreas acumularam significativos volumes de precipitação. Em Canguçu, foram observados 96,2 milímetros. Bagé acumulou 85 mm, Santana do Livramento 77 mm e Ijuí 87 mm. São Luiz Gonzaga e Erechim registraram pouco mais de 69 mm cada uma.

Como os acumulados de chuva afetam o estado?

Os altos volumes de chuva esperados para os próximos dias agravam a preocupação. As regiões oeste, da Campanha, sudeste e sul do estado serão as mais afetadas. Até a próxima sexta-feira, essas regiões podem registrar mais de 300 mm de precipitação.

Possíveis consequências das chuvas

• Inundações
• Deslizamentos de terra
• Interrupções no fornecimento de energia elétrica
• Prejuízos na agricultura

Quais são as medidas preventivas?

A sequência de temporais e os altos volumes de chuva trazem mais uma semana de preocupação para o estado gaúcho. As autoridades já estão em alerta para possíveis enchentes e transtornos que podem afetar a população nas áreas mais vulneráveis. Medidas como a limpeza de bueiros e vias públicas, e a preparação de abrigos temporários são essenciais para minimizar os impactos.

É fundamental que os moradores das áreas de risco fiquem atentos às orientações das autoridades e meteorologistas, mantendo-se informados sobre as previsões climáticas e adotando precauções para garantir sua segurança e a de suas famílias.