Pivô da confusão em debate recebeu R$ 230 mil da campanha de Marçal
O debate entre candidatos à Prefeitura de São Paulo terminou em briga após a expulsão do ex-coach
A empresa do assessor de Pablo Marçal (PRTB) Nahuel Medina, pivô da confusão ao final do debate do Flow na noite desta segunda-feira, recebeu 230 mil reais da campanha do ex-coach.
Como registramos, o debate entre candidatos à Prefeitura de São Paulo terminou em briga após a expulsão do ex-coach. Já na fase das considerações finais, Marçal disse que iria “prender” o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, por suposto envolvimento na chamada máfia da merenda. Ele foi advertido por três vezes pela organização e foi expulso.
Depois disso, o assessor de Marçal Nahuel Medina discutiu com integrantes da campanha de Nunes e desferiu um soco no marqueteiro do emedebista, Duda Lima. Medina alegou que integrantes do MDB tentaram tomar o seu aparelho celular e por isso reagiu. Marçal reforçou a tese em vídeo publicado nas suas redes sociais.
Um soco
O jornalista Carlos Tramontina, que moderou o debate, relatou a confusão: “Eu tive que paralisar o debate para excluir o candidato Pablo Marçal, que reiteradamente desrespeitava as regras, e na saída dele houve uma confusão e o assessor do prefeito Ricardo Nunes foi agredido, levou um soco no rosto, está sangrando bastante neste momento. A gente lamenta profundamente porque o debate foi muito bom, mas no final tivemos essa confusão”.
Após deixar o evento, Medina foi prestar depoimento no 16º Distrito Policial, no bairro da Vila Clementino.
O ex-coach insinuou nas redes sociais que foi censurado na parte final do debate. Em um corte com o momento do início da confusão o influenciador postou a legenda: “Fui calado”.
Em live realizada após o evento, Marçal reiterou que não irá mudar de comportamento nos próximos debates.
“Não faz o mínimo sentido o que está acontecendo aqui. Infelizmente, não dá para ser comportado com esses comunistas”, disse Marçal. “Vou aumentar a pressão, aumentar minha escolta (…) e não vou arregar”, declarou ele.
O ex-coach ainda criticou Jair Bolsonaro pelo fato de não ter sido apoiado pelo ex-presidente da República nesta campanha à Prefeitura de São Paulo.
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