Criança morre afogada em piscina de creche no ES
Uma tragédia abalou Cachoeiro de Itapemirim: afogamento de criança no Hotel Infantil Colinho de Maria.
Uma tragédia abalou a cidade de Cachoeiro de Itapemirim, no Espírito Santo, na tarde de quarta-feira. Theo Gutierry Gardioli Scantamburlo, um menino de 1 ano e seis meses de idade, se afogou na piscina do Hotel Infantil Colinho de Maria. Este incidente trouxe à tona questões preocupantes sobre a segurança e o bem-estar das crianças nesse estabelecimento.
O Hotel Infantil Colinho de Maria, que já estava sob investigação da Polícia Civil e do Ministério Público desde o início de agosto por denúncias de maus-tratos, agora enfrenta uma situação ainda mais delicada. A Vigilância Sanitária havia proibido o acesso à área da piscina antes do acidente, mas, infelizmente, as medidas não foram suficientes para impedir a tragédia.
Quais foram as circunstâncias do acidente?
De acordo com informações fornecidas pelo proprietário do hotel, o espaço de recreação para as crianças funcionava na parte superior do prédio, enquanto a piscina ficava no andar debaixo. Ele acredita que alguém esqueceu de trancar o portão que dá acesso à piscina, possibilitando que o bebê chegasse até a água e caísse.
O que as autoridades estão fazendo a respeito?
A Polícia Civil informou que a Delegacia Especializada de Proteção à Criança, ao Adolescente e ao Idoso (DPCAI) recebeu uma denúncia anônima, encaminhada pelo Ministério Público, sobre possíveis maus-tratos no Hotel Infantil Colinho de Maria. Ambas as situações, o afogamento e as denúncias de maus-tratos, estão sendo investigadas. A investigação tramita em sigilo por envolver crianças.
Por que a piscina estava acessível?
O proprietário mencionou que a área da piscina costuma ser utilizada por crianças e famílias apenas aos finais de semana e que a Vigilância Sanitária já havia proibido o acesso. Contudo, durante uma inspeção de rotina para a renovação do Alvará Provisório, os auditores fiscais alertaram novamente sobre a situação da piscina. É preocupante que, mesmo com essas advertências, a segurança não tenha sido reforçada adequadamente.
Intervenções e Medidas
Com a tragédia, a Prefeitura de Cachoeiro interditou totalmente o espaço do hotel infantil. A Vigilância Sanitária e o Ministério Público do Espírito Santo (MPES) solicitaram providências urgentes e ouviram pais de alunos e uma ex-funcionária. O MPES também notificou a DPCAI para a apuração detalhada dos fatos.
Quais são os próximos passos?
A investigação segue em sigilo e deve trazer à luz mais detalhes sobre as condições e práticas do estabelecimento. É essencial compreender como essa tragédia ocorreu apesar das medidas pré-existentes e garantir que situações semelhantes não aconteçam novamente.
Repercussão
O velório de Theo Gutierry Gardioli Scantamburlo será realizado de forma privada para familiares, e a comunidade local expressa sua solidariedade à família neste momento de dor. A cidade de Cachoeiro de Itapemirim está em luto, aguardando por justiça e por melhorias significativas nas políticas de segurança em estabelecimentos infantis.
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