Senador dos EUA propõe reconhecer González como presidente eleito da Venezuela
Proposta também tem como objetivo impor sanções a funcionários e entidades estrangeiras que apoiam a ditadura de Maduro
O senador democrata Ben Cardin, presidente da Comissão das Relações Exteriores do Senado dos Estados Unidos, apresentou um projeto de lei para que o país reconheça o líder da oposição venezuelana, Edmundo González Urrutia (foto), como presidente eleito da Venezuela.
Além de desafiar o regime de Nicolás Maduro, a proposta, chamada “Lei da Verdade”, também tem como objetivo impor sanções a funcionários e entidades estrangeiras que apoiam a ditadura.
Para Cardin, esse é “um passo essencial para uma Venezuela livre e democrática”.
“Os Estados Unidos devem assumir a liderança na imposição de consequências a Maduro por suas atividades fraudulentas e detenções arbitrárias”, afirmou o senador em comunicado, acrescentando que a comunidade internacional deve trabalhar em conjunto para “uma Venezuela pós-Maduro próspera”.
“É essencial que aqueles que apoiam Maduro compreendam que haverá consequências”, disse o senador, que também sugeriu medidas para suspender as sanções aos responsáveis que decidam apoiar uma transição democrática.
Parlamento europeu reconhece González como presidente eleito
Na última quinta-feira, 19, o Parlamento europeu aprovou uma resolução para reconhecer Edmundo González Urrutia como “presidente legítimo e democraticamente eleito” da Venezuela.
O texto condena e rejeita “a fraude eleitoral orquestrada pelo Conselho Nacional Eleitoral, controlado pelo regime, que se recusou a tornar públicos os resultados oficiais”.
Os eurodeputados também condenaram as autoridades de Caracas, alinhadas à ditadura de Nicolás Maduro, por terem emitido um mandado de prisão contra Edmundo González, atualmente em exílio na Espanha.
A resolução reconhece que o regime chavista não respeitou o Acordo de Barbados de 2023, apesar dos repetidos apelos da comunidade internacional, tornando impossível a realização de eleições livres e justas na Venezuela.
Para o Parlamento europeu, os relatórios das missões internacionais de observação eleitoral indicam claramente que a votação de 28 de julho não cumpriu as normas internacionais de integridade eleitoral.
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