Chevrolet Monza Chinês possui sistema híbrido anunciado pela GM para o Brasil
Detalhes sobre o novo sistema híbrido e seus benefícios, impacto na indústria e planos futuros.
No começo deste mês, a General Motors (GM) anunciou um pacote de investimentos de R$ 5,5 bilhões em suas fábricas no estado de São Paulo para a renovação de parte da linha. Além disso, confirmou que fará carros híbridos flex já em 2025. O provável é que o sistema faça a estreia no Tracker, que também será reestilizado.
O sistema híbrido que será nacional seguirá os passos da Stellantis. Trata-se de um micro-híbrido (MHEV), onde um motor elétrico ligado a uma bateria de 12V ou 48V ajuda o propulsor a combustão em determinados momentos, como arrancadas, economizando combustível e emitindo menos poluentes.
Como funcionará o sistema híbrido no Chevrolet Tracker?
A GM já possui essa tecnologia em sua prateleira. O Monza vendido na China já possui o sistema micro-híbrido que será usado no Brasil. Na China, o motor elétrico é combinado com um 1.3 turbo a gasolina com injeção direta de 161 cv de potência. No Brasil, a GM deve manter os atuais motores 1.0 e 1.2 turbo que já equipam o Tracker, adicionando apenas o sistema híbrido no lugar do alternador.
Quais são os planos de expansão do sistema híbrido para outros modelos?
Após o Tracker, o sistema híbrido deverá ser estendido ao restante da linha, podendo chegar ao Onix e à Montana. Para este desenvolvimento, a GM investirá R$ 300 milhões na modernização de sua fábrica de motores em Joinville (SC). Este aporte faz parte dos R$ 7 bilhões que a montadora planeja aplicar no Brasil até 2028.
O que sabemos sobre o Chevrolet Monza vendido na China?
Nome bastante conhecido dos brasileiros, o Monza chinês não tem relação com o sedã que marcou os anos 1980 e 1990 no Brasil. O Monza chinês é um sedã médio com 4,65 metros de comprimento, 1,80 de largura, 1,46 de altura e 2,64 m de distância entre-eixos. O porta-malas tem 405 litros de capacidade.
Na China, o Monza também é vendido com um motor 1.5 aspirado de 112 cv de potência e 14,3 kgfm de torque, acoplado a uma transmissão automatizada com duas embreagens e seis marchas. A versão híbrida utiliza o motor 1.3 turbo e um câmbio automático de seis marchas, prometendo um consumo de combustível na faixa dos 17 km/l.
Quais são os impactos destes investimentos no Brasil?
Os investimentos de R$ 5,5 bilhões e a introdução de carros híbridos flex pela GM demonstram um compromisso com a modernização e sustentabilidade. Isso não apenas atualiza a linha de produção, mas também posiciona a GM à frente na corrida por veículos mais ecológicos. Este movimento é importante para a redução de emissões e para atender à crescente demanda por veículos mais eficientes e menos poluentes.
- Redução de emissões de poluentes
- Economia de combustível
- Modernização das fábricas e linhas de produção
- Possível aumento de empregos devido ao investimento em tecnologia
Com a chegada do sistema híbrido ao mercado brasileiro, a GM promete uma nova era de inovação e sustentabilidade, comprovando que os veículos híbridos flex são o futuro da indústria automotiva no país.
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