Segundo uma investigação do jornal norte-americano “Wall Street Journal”, centenas de milhares de soldados de ambos os lados foram feridos e mortos na guerra de agressão russa contra a Ucrânia.

As tropas ucranianas sofreram cerca de 80 mil mortos e 400 mil soldados feridos, informou o jornal, citando uma estimativa confidencial ucraniana. De acordo com estimativas da inteligência ocidental, a Rússia, por outro lado, perdeu 600 mil soldados – 200 mil mortos e 400 mil feridos, escreve o Wall Street Journal.

Não há informações oficiais de Kiev ou de Moscou sobre suas próprias perdas.

No entanto, as informações do jornal correspondem às estimativas do Ministério da Defesa britânico sobre as perdas de Moscou na guerra. De acordo com isto, 610 mil soldados russos morreram ou ficaram tão gravemente feridos desde o início da guerra que já não estão aptos para o serviço.

Prisioneiro de guerra ucraniano assassinado com uma espada

A Ucrânia recorreu às Nações Unidas e ao Comitê Internacional da Cruz Vermelha para denunciar outra grave violação dos direitos humanos por parte da Rússia. Trata-se do alegado assassinato à espada de um prisioneiro de guerra ucraniano. O Provedor de Justiça ucraniano, Dmytro Lubinets, fez a denúncia na terça-feira, 17 de setembro.

Fotos tiradas em Novohrodivka, na região de Donetsk, circularam nas redes sociais russas. As imagens mostram o cadáver ensanguentado de um homem com uniforme ucraniano segurando uma espada com a inscrição “Para Kursk”.

“O nível de barbárie e sede de sangue está além da compreensão. Tais ações são uma violação grosseira da Convenção de Genebra sobre o Tratamento de Prisioneiros de Guerra”, disse Lubinets. O Provedor de Justiça sublinhou que tais execuções demonstrativas visam desmoralizar a sociedade ucraniana.

Este não é um caso isolado. Em Junho, o procurador-geral ucraniano Andriy Kostin informou que estavam atualmente em curso 28 processos criminais devido ao assassinato de 62 prisioneiros de guerra ucranianos pelas tropas russas.

Rússia aumenta forças militares

Segundo o Kremlin, a Rússia está aumentando o seu exército para 1,5 milhões de forças ativas devido a “ameaças” nas suas fronteiras.

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, justificou o aumento de tropas na terça-feira, 17 de setembro, com o “número de ameaças ao nosso país ao longo das nossas fronteiras”.

O ditador russo, Vladimir Putin, assinou um decreto na segunda-feira, 16, ordenando um aumento do exército dos atuais 1,32 milhão de soldados para 1,5 milhão.

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