“Venezuela não era uma democracia antes e muito menos depois” “Venezuela não era uma democracia antes e muito menos depois”
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“Venezuela não era uma democracia antes e muito menos depois”

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Redação O Antagonista
3 minutos de leitura 15.09.2024 13:36 comentários
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“Venezuela não era uma democracia antes e muito menos depois”

Chefe da diplomacia da UE cita prisões arbitrárias na Venezuela e a saída de Edmundo González do país devido à perseguição do regime chavista

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3 minutos de leitura 15.09.2024 13:36 comentários 1
“Venezuela não era uma democracia antes e muito menos depois”
Reprodução/UE

O alto representante da União Europeia para Relações Exteriores, o espanhol Josep Borrell (foto), descreveu o regime de Nicolás Maduro na Venezuela como “ditatorial” e “autoritário”. 

Em entrevista transmitida neste domingo, 15 de setembro, na emissora Telecinco, Borell se manifestou sobre as prisões arbitrárias na Venezuela e sobre o exílio do líder da oposição, Edmundo González, na Espanha.

“Não nos enganemos com a natureza das coisas. A Venezuela convocou eleições, mas não era uma democracia antes e muito menos depois”, disse.

Ele também citou a saída de Edmundo González da Venezuela devido à perseguição do regime chavista, as “mil limitações” impostas aos partidos políticos e o fato de que “sete milhões de venezuelanos” fugiram de seu país.

“Como você chama tudo isso? Bom, naturalmente este é um regime ditatorial, autoritário, ditatorial, repetiu o chefe da diplomacia europeia.

Na sexta-feira, o alto representante da União Europeia para Relações Exteriores já havia dito que o bloco não reconhece a “legitimidade democrática” do regime de Maduro na Venezuela.

Questionado sobre a possibilidade de se reunir com Edmundo González, exilado na Espanha desde o domingo passado, Borrell afirmou estar aberto para encontrá-lo, acrescentando que está em contato com o opositor desde antes de sua saída da Venezuela. 

Edmundo González presidente legítimo da Venezuela

O Congresso espanhol aprovou na quarta-feira, 11, uma moção para que o governo do país reconheça o candidato de oposição Edmundo González como vencedor das eleições de julho na Venezuela.

O Partido Socialista Operário da Espanha, PSOE, do presidente Pedro Sánchez, e seu aliado de extrema esquerda Sumar ficaram contra a medida. Mas foram derrotados pelo bloco de legendas de centro e direita formado por PP, Vox, PNV Coalición Canaria e Unión del Pueblo Navarro.

González desembarcou na Espanha como exilado no domingo, 8. A ditadura de Nicolás Maduro havia decretado sua prisão, inconformada com o fato de a oposição haver divulgado 83,5% das atas eleitorais no site Resultados con VZLA.

Embora o regime de Maduro acuse González de falsificação, a autenticidade dos documentos foi atestada e reconhecida por organismos como o Centro Carter, a ONU e a União Europeia. O próprio governo se recusa a divulgar as atas, apesar de ter assumido um compromisso internacional de transparência antes da votação.

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Comentários (1)

ALDO FERREIRA DE MORAES ARAUJO

15.09.2024 19:48

Chaves, que já está no Inferno há 11 anos, começou a solapar a democracia na Venezuela assim que se elegeu, discípulo continuou a obra.


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