Mulher com medida protetiva é morta pelo ex-companheiro
Sandra de Ávila Maciel, de 40 anos, foi assassinada pelo ex-companheiro, Robson Borges Rissato, de 37 anos, que ignorou uma medida protetiva
Na noite desta sexta-feira (13), a cidade de Marialva, a aproximadamente 16 km de Maringá, no norte do Paraná, foi palco de uma tragédia. Sandra de Ávila Maciel, de 40 anos, foi assassinada pelo ex-companheiro, Robson Borges Rissato, de 37 anos, que ignorou uma medida protetiva em vigor.
A vítima, que estava sob proteção judicial há cerca de um mês, foi surpreendida por Rissato enquanto voltava de uma farmácia. O incidente chocou a comunidade local e levantou questões sobre a eficácia das medidas protetivas em casos de violência doméstica.
Medida Protetiva: O que deu errado?
De acordo com o delegado Aldair Oliveira, Sandra de Ávila Maciel obteve a medida protetiva após sofrer constantes abusos e controlar o ex-companheiro, que a mantinha presa em casa utilizando câmeras de segurança. O casal tinha um filho pequeno, de apenas três anos, o que tornava a situação ainda mais delicada.
Oliveira afirmou que, na noite do crime, Sandra estava indo comprar remédios quando foi emboscada por Rissato. “Ele ficou esperando no carro, aproximou-se e disparou três tiros nela, fugindo logo em seguida”, relatou o delegado.
Como funcionam as medidas protetivas?
As medidas protetivas são ordens judiciais que visam proteger vítimas de violência doméstica, afastando o agressor do convívio da vítima e impondo restrições. No entanto, mesmo com a medida protetiva em vigor, Sandra acabou sofrendo as consequências da desobediência de Rissato.
- Proibição de contato com a vítima
- Obrigação de manter distância mínima estipulada
- Retirada do agressor do domicílio
- Proibição de frequentar determinados locais
No caso de Sandra, a medida protetiva foi insuficiente para garantir sua segurança, evidenciando a necessidade de aprimoramentos nas políticas de proteção às vítimas.
Por que as medidas protetivas falham?
O caso de Sandra levanta questões sobre a eficácia das medidas protetivas. Além do descumprimento por parte de Rissato, o fato de ele ter ignorado a ordem judicial e ter conseguido tirar a vida de Sandra revela falhas no sistema.
Esses fatores combinados contribuem para que as medidas protetivas não sejam sempre eficazes, resultando em tragédias como a que ocorreu em Marialva.
Conclusão
O trágico desfecho de Sandra de Ávila Maciel em Marialva é um doloroso lembrete da importância de fortalecer as ferramentas de proteção às vítimas de violência doméstica. É crucial que a sociedade, o sistema de justiça e as forças de segurança trabalhem juntos para garantir que medidas protetivas não sejam apenas um documento, mas uma verdadeira garantia de segurança.
O velório de Sandra aconteceu no sábado (14) e seu sepultamento ocorreu no domingo (15), deixando para trás uma comunidade em luto e uma família devastada pela perda.
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