“Não dá para a UERJ ficar pagando para estudarem lá”, diz Castro “Não dá para a UERJ ficar pagando para estudarem lá”, diz Castro
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“Não dá para a UERJ ficar pagando para estudarem lá”, diz Castro

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Redação O Antagonista
2 minutos de leitura 10.09.2024 11:43 comentários
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“Não dá para a UERJ ficar pagando para estudarem lá”, diz Castro

O governador do Rio de Janeiro rechaçou a possibilidade de fazer novos aportes financeiros à universidade

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2 minutos de leitura 10.09.2024 11:43 comentários 2
“Não dá para a UERJ ficar pagando para estudarem lá”, diz Castro
Foto: Reprodução

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), rechaçou na segunda-feira, 9, a possibilidade de novos aportes financeiros do governo fluminense à Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), cujos acessos do Pavilhão João Lyra Filho foram bloqueados por alunos insatisfeitos com cortes de benefícios oferecidos durante a pandemia.

Em entrevista coletiva, Castro afirmou que o governo do Rio já realizou 100% dos aportes combinados com a universidade e que não dá para a UERJ “ficar pagando para as pessoas estudarem lá”.

“A reitoria vai ter que achar com os alunos o modelo, porque não dá, para além de ser pública e gratuita, a Uerj ficar pagando para as pessoas estudarem lá. Você tem outra situação de vulnerabilidade, ok, mas virar uma faculdade que agora você paga o aluno, ainda mais o depois que o aluno falou no vídeo de ‘bolsa maconha’, mostra que estão desvirtuando a ideia de bolsa, o Estado não está aqui para dar bolsa, muito menos ‘bolsa maconha’ para aluno que quer fazer a baderna na universidade. Então o Estado chegou no limite”, disse.

150 milhões de reais para a UERJ

Como mostramos, o governo do Rio concordou em repassar 150 milhões de reais à UERJ, como parte de uma suplementação orçamentária destinada a cobrir diversas despesas até o final do ano.

Parte desse valor será utilizada para conceder auxílios financeiros a estudantes que foram excluídos dos novos critérios da Bolsa Apoio à Vulnerabilidade Social (BAVS).

A mudança nos critérios da BAVS, estabelecida pelo Ato Executivo de Decisão Administrativa (AEDA) 038/2024, gerou uma onda de revoltas entre os estudantes, levando à ocupação de prédios da UERJ. A nova regra reduz a renda mínima para elegibilidade, de um salário mínimo e meio para meio salário mínimo, o que excluiu cerca de 1.200 estudantes do benefício.

Além dos auxílios emergenciais, o repasse permitirá à UERJ honrar compromissos financeiros, como o pagamento de quase 9 mil bolsas permanência para cotistas e 6 mil bolsas acadêmicas, além de arcar com despesas operacionais.

Leia mais:

“Sequestro de prédio público” na UERJ é feitiço da esquerda contra a feiticeira

Segue a briga entre as esquerdas na UERJ

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Comentários (2)

ALDO FERREIRA DE MORAES ARAUJO

10.09.2024 18:50

Eu até vejo uma possibilidade de pagamento de bolsas neste valor para um estudante pobre possa cursar uma faculdade, mas e qual é a contra partida que oferecerá o aluno? Acho que no mínimo deve ser um desempenho perto de notável na faculdade, zero faltas e prestar serviço ao governo (continuando a receber bolsa neste tempo) durante uns dois anos, onde for designado.


Maglu Oliveira

10.09.2024 12:12

Sem contar que nessas universidades públicas, porque não custam nada, muitos são estudantes profissionais, já estão no 3° ou 4° curso tirando a vez de outros. Eu conheço um, homem de negócios com 6 imóveis, 45 anos, e continua estudando lá. ABSURDO!!!!


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