Erro médico na Flórida: Família acusa cirurgião de remover órgão errado
Um trágico erro médico ocorreu na Flórida quando um cirurgião removeu o órgão errado durante uma cirurgia. A família do paciente busca justiça
A família de William Bryan, um homem de 70 anos que faleceu em agosto de 2024 durante uma cirurgia na Flórida, acusa o médico responsável pelo procedimento de ter removido o órgão errado. A tragédia se desenrolou no Hospital Ascension Sacred Heart Emerald Coast, no condado de Walton, e trouxe à tona questões importantes sobre erro médico e segurança dos pacientes.
Bryan estava acompanhado por sua esposa, Beverly, quando começou a sentir fortes dores abdominais. Após uma avaliação inicial, os médicos decidiram interná-lo para investigar a anormalidade no seu baço. A equipe médica programou uma esplenectomia laparoscópica manual para o dia 21 de agosto.
Erro Médico Durante Cirurgia na Flórida
O escritório de advocacia Zarzaur Law P.A., que representa a família de William Bryan, declarou que houve um erro médico catastrófico. Eles afirmam que o Dr. Thomas Shaknovsky, responsável pela cirurgia, removeu o fígado de Bryan em vez de seu baço. A confusão foi descoberta posteriormente quando um especialista identificou o órgão removido como fígado.
Esse erro resultou em uma perda de sangue imediata e fatal, segundo o escritório de advocacia. A família foi convencida pelos médicos de que a cirurgia era necessária para evitar complicações sérias. No entanto, o resultado foi trágico e irreparável.
Qual é a Responsabilidade do Hospital?
O Hospital Ascension Sacred Heart Emerald Coast divulgou uma nota, afirmando que está realizando uma investigação completa sobre o evento. Entretanto, a família de Bryan busca justiça e espera que medidas sejam tomadas para evitar que o Dr. Shaknovsky continue a operar.
A instituição destacou que a segurança do paciente é sua prioridade número um. No entanto, a situação levanta questões sobre como os hospitais lidam com alegações de erro médico e a importância de manter a privacidade dos pacientes enquanto investigam esses casos.
Impacto da Tragédia na Família Bryan
Beverly Bryan, esposa de William, expressou sua dor e indignação. Ela elegeu advogados para buscar justiça e impedir que o Dr. Shaknovsky continue a realizar procedimentos cirúrgicos. Beverly e William estavam casados há 33 anos e tinham três filhos e oito netos.
William Bryan era um veterano da marinha dos EUA e trabalhou como caldeireiro. Sua família acredita que um pequeno cisto encontrado no baço de Bryan pelo médico legista após sua morte era a causa das dores abdominais iniciais que o levaram ao hospital.
O Que Podemos Aprender Deste Caso?
Esse trágico incidente destaca a necessidade de maior cuidado e protocolos mais rígidos nas cirurgias. A remoção errada de um órgão não é apenas um erro médico, mas uma falha grave que pode custar vidas. A história de William Bryan serve como um lembrete doloroso de quanto ainda precisa ser feito para garantir a segurança dos pacientes em procedimentos médicos.
Em suma, a busca por justiça da família Bryan visa não apenas a responsabilização do médico envolvido, mas também a prevenção de futuros incidentes trágicos. A comunidade médica deve aprender com esses erros e se comprometer com a melhoria contínua de seus processos e práticas.
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